Título: Catherine House
Autora: Elisabeth Thomas
Edição: HARPERCOLLINS
Adquirir: Bertrand Livreiros | Wook (links afiliados)
Sinopse: Catherine House é uma escola de ensino superior como nenhuma outra. Escondida nas profundezas da floresta rural da Pensilvânia, este cantinho de estudos de artes liberais e um currículo experimental, uma política de admissão altamente selectiva e dotação formidável produziu algumas das melhores mentes do mundo: autores, artistas, inventores premiados, juízes e presidentes. Para os poucos sortudos seleccionados, a mensalidade, o alojamento e a alimentação são gratuitos. Mas tudo isto tem um preço. Os alunos são obrigados a dar à Casa três anos - Verões incluídos - completamente removidos do mundo exterior. Família, amigos, televisão, música e até as suas roupas devem ser deixadas para trás. Em troca, a escola promete-lhes um futuro de poder e prestígio.
Entre as novas turmas deste ano está Ines, que espera trocar noites de festas, drogas, amigos cruéis e homens perigosos por disciplina intelectual rigorosa. Para Ines, Catherine é a coisa mais próxima de um lar que ela já teve, e a sua colega de quarto, séria e tímida, Baby, torna-se uma amiga improvável. No entanto, os estranhos protocolos da Casa fazem com que este refúgio, com seu veludo gasto e couro curtido, pareça cada vez mais uma prisão dourada. E quando o desejo obsessivo de aceitação de Baby termina em tragédia, Ines começa a suspeitar que a escola - em todo o seu esplendor pobre, história sagrada, teorias avançadas e decadência controlada - pode esconder uma agenda secreta ligada a um grupo de alunos selecionados para estudar o seu currículo mais misterioso.
Entre as novas turmas deste ano está Ines, que espera trocar noites de festas, drogas, amigos cruéis e homens perigosos por disciplina intelectual rigorosa. Para Ines, Catherine é a coisa mais próxima de um lar que ela já teve, e a sua colega de quarto, séria e tímida, Baby, torna-se uma amiga improvável. No entanto, os estranhos protocolos da Casa fazem com que este refúgio, com seu veludo gasto e couro curtido, pareça cada vez mais uma prisão dourada. E quando o desejo obsessivo de aceitação de Baby termina em tragédia, Ines começa a suspeitar que a escola - em todo o seu esplendor pobre, história sagrada, teorias avançadas e decadência controlada - pode esconder uma agenda secreta ligada a um grupo de alunos selecionados para estudar o seu currículo mais misterioso.
Opinião:
★☆☆☆☆
Nada me entristece mais do que dar uma estrela a um livro. Não sou capaz de largar um livro quando o começo, por nada, tenho de levá-lo até ao fim. Há sempre uma réstia de esperança em mim que algo me cative. Infelizmente, não foi o caso de Catherine House que é o romance de estreia de Elisabeth Thomas.
You
are in the house and the house is in the woods. The woods are in the
house. The stairs are in the house. Down the stairs is the hallway, and
at the end of the hallway is the ballroom. The ballroom is in the house.
You are in the house and the house is in you.
Este livro tem sido muito falado no Instagram, vamos ser honestos, a capa é linda. Mas aqui o ditado aplica-se: Não julgues o livro pela capa. Pela sinopse, estamos perante um Thriller Gótico rodeado de mistério. Pela leitura, garanto-vos, não há nada de misterioso, gótico ou interessante. É uma leitura aborrecida, com personagens de papel e sem qualquer tipo de personalidade forte. Em nenhum momento eu consegui visualizar esta escola ou os alunos e professores descritos. Para mim, é essencial que uma história me envolva ao ponto de eu me sentir parte dela, mas Thomas não foi capaz disto.
I don't know. I'm scared that out there, someday I'll look around and
realize forty years have passed and no one can see me. That I'm gone.
Nunca conseguimos compreender o verdadeiro motivo pelo qual Ines é aceite na escola e é difícil de aceitar que sendo um lugar tão cheio de disciplina, Ines falte constantemente às aulas e, apesar de muitos serem expulsos por isto, tal não lhe acontece. Na sinopse, fala-se de Baby como sendo uma personagem muito importante para Ines, mas no decorrer do enredo, acabamos por esquecê-la com tamanha facilidade que quando no final se toca no assunto da sua morte abrupta não sentimos qualquer tipo de emoção. Nada é claro, os diálogos não conduzem a respostas ou a pistas que um leitor de Thrillers normalmente procura. Tive sempre a sensação de que andamos em círculos sem propósito e a acção não flui.
Your
hands are on the table. The table is in the hall, across the yard, in
the house. The house is in the woods. In the woods, across the yard, in
your hands, is the cup. The cup is in your hands. Your hands are in the
house.
Não quero "cortar na casaca" de Thomas, mas aflige-me quando um escritor usa o mesmo verbo para quando as personagens falam: Ela disse, ele disse, disse ela, disse ele. Torna-se cansativo à leitura.
Não posso de forma alguma aconselhar esta leitura.