American Vampire #1 - Scott Snyder & Stephen King

6:00 da tarde

Título: American Vampire #1

Autores: Scott Snyder & Stephen King

Ilustrador: Rafael Albuquerque

Edição: Vertigo
Adquirir: Bertrand Livreiros | Wook  (links afiliados)

 

Sinopse:

Dos escritores Scott Snyder e Stephen King, American Vampire apresenta uma nova linhagem de vampiro - uma espécie mais cruel - e traça a linhagem das criaturas ao longo de décadas da História Americana.

O conto de Snyder segue Pearl, uma jovem que vivia em Los Angeles na década de 1920, que é brutalmente transformada em vampira e inicia um caminho de vingança justa contra os vampiros europeus que a torturaram e abusaram dela. E na história de King ambientada nos dias do Oeste Selvagem da América, os leitores aprendem a origem de Skinner Sweet, o vampiro americano original - uma criatura mais forte e mais rápida do que qualquer vampiro jamais visto. 


Opinião:

Ah, Vampiros! Enquanto as meninas pequenas sonhavam com Fadas Madrinhas e Unicórnios Encantados, eu lia histórias de Vampiros, mesmo quando no principio me sentia assustada com a possibilidade de serem reais. A imaginação infantil é um terreno fértil.

Bebi muito da fonte vampírica de Anne Rice que, para mim, continua a ser a Rainha do Imaginário Vampiresco até aos dias de hoje. É impossível não amar-odiar Lestat de Lioncourt e acredito que o meu fascínio e desejo de visitar Nova Orleães a ele se deve. A ele e a Louis Pointe du Lac. Confesso ainda não ter lido o Drácula de Bram Stoker (já está a caminho e deve ser lido em breve) assim como o Vampyro de Polidori (está na lista dos livros a comprar).

Time is the only constant. For the living it never stops... For the dead it doesn't matter... And for the undead? For the undead, time is a joke to be laughed at!

No ano em que vivi na Roménia, não pude deixar de visitar o Castelo de Bran, a Citadela de Poenari e, claro, Sighișoara onde Vlad terá nascido. Vale a pena, caso algum dia visitem a Roménia, posso dar-vos imensas dicas.

Quando a saga do Twilight saiu, perdi o apetite por histórias de vampiros. Vem aqui uma opinião pouco popular e espero não ser crucificada por ela, mas qualquer leitor habituado à poesia da prosa de Anne Rice e na criação tão detalhada de personagens que têm centenas de anos e cujas histórias são tão fundamentas que podiam ser reais, quando se lê algo escrito por Stephanie Meyer é como ver o desenho de uma criança de três anos ao lado de um quadro de Raphael. E desilude. 

Mesmo para os que não são fãs de fantasia, Rice cria personagens construídas com os maneirismos das épocas em que foram criadas e transporta-as ao longo dos séculos até chegarem aos nossos tempos com histórias apoiadas na História. Esse é um dos pontos fortes da criação das personalidades dos vampiros mais famosos de Rice. E confere-lhes credibilidade. 

In the end, though, it's all about giving back the teeth that the current 'sweetie-vamp' craze has, by and large, stolen from the bloodsuckers. It's about making them scary again.

Quando um amigo meu começou a ler American Vampire algo na capa despertou o meu interesse. Não sou a maior fã de Banda Desenhada, mas quando são boas, não perco a oportunidade de as ler. Cresci rodeada da colecção de Tintim porque era a personagem favorita do meu Avô e li e reli todos vezes sem conta. 

Does it matter how long they were together that night? To lovers, an hour can last a century. But even for lovers, every hour ends.

Esta semana terminei o primeiro volume de American Vampire e pretendo continuar a ler esta história. Já estamos habituados a que haja sempre um novo Vampiro, mais rápido, mais poderoso, mais tudo. E claro que aqui não poderia ser diferente. No entanto, este novo Vampiro também tem novas fraquezas. Descansem, amigos, não brilha ao sol como os da Stephanie Meyer! 

Snyder dá-nos a conhecer Pearl que é uma aspirante a actriz cheia de atitude que tem 3 trabalhos e luta por se tornar uma estrela no mundo do cinema. Infelizmente, Pearl é usada como moeda de troca para alimentar os Vampiros Europeus que monopolizam os estúdios de cinema Norte-Americanos.

"God, why are the jerks always the cute ones?”

“But I'm pretty on the inside."

É aí que a sua história se cruza com a de Skinner Sweet, o primeiro Vampiro Americano.

O conto de Skinner é narrado por Stephen King, mestre do horror nos dias de hoje. Como não podia deixar de ser, o primeiro Vampiro Americano é um cowboy trapaceiro que procura vingança contra os Vampiros Europeus e que traz Pearl á vida depois da carnificina a que é submetida. 

 Mas, se Skinner e Pearl seguem caminhos separados para caçarem os Vampiros Europeus, existem também outros inimigos atrás de Skinner - resultado da sua luta contra os polícias que o caçaram em vida.

As ilustrações de Rafael Albuquerque são fulcrais para nos ambientarem na America de 1880 e 1920, não se tratasse de Banda Desenhada. Há sensualidade no traço, mas também uma magia quase cinematográfica que transporta o leitor para o momento sem que as palavras sejam necessárias. Consigo imaginar algumas das ilustrações como posters no meu quarto se tivesse lido esta história em adolescente. Agora, guardo-as apenas na imaginação. 

Recebeu quatro estrelas no Goodreads e criei Playlist no Spotify que me acompanhou na leitura. 

Os Links afiliados são redireccionados para a edição em Inglês pois ainda não foram traduzidos para Português. 

Boas leituras! 


You Might Also Like

4 comentários

  1. Esta não é mesmo a minha praia, confesso. Nunca me senti muito atraída por histórias de vampiros. Ainda assim, isso não me impede de ficar fascinada com mais uma opinião tão bem construída :)

    ResponderEliminar
  2. Confesso que sinto um pouquinho de medo kkkk

    Mas o tema me atrai bastante.


    Beijos
    Ani

    ResponderEliminar
  3. Sempre gostei de banda desenhada.
    Mas vampiros confesso que passo.

    ResponderEliminar
  4. Eis um tema que gosto. Há histórias fantásticas!

    Grato pelas magníficas sugestões!

    ResponderEliminar

Instagram

Subscribe