The Book of Joan - Lidia Yuknavitch

3:37 da tarde

What kind of brutal abomination dismisses the suffering of the majority of the world’s population as worth sustaining a tiny number of pinheaded elites—is proof enough that we don’t deserve a future.

Sci-fi é definitivamente um dos temas que menos gosto de ler. Quando li a Sinopse do The Book of Joan, fiquei intrigada e pensei que talvez esta fosse uma leitura interessante.

Os seres humanos abandonam o Planeta Terra dada a elevada radioactividade na sua superfície. A Humanidade habita agora uma Plataforma Espacial denominada de CIEL. Dada a mudança de habitat, o seres humanos evoluem de forma a que se tornam criaturas pálidas, sem cabelo ou pêlos e sem sexo, capazes de marcar histórias na sua pele, quase como tatuagens em forma de cicatrizes.

Neste mundo, surge um líder sanguinário e mordaz chamado Jean de Men, que transforma CIEL numa ditadura. É então que um grupo de rebeldes se une para o derrotar. Estes rebeldes têm como ídolo Joan, uma criança guerreira que de uma forma estranha entrou em comunhão com a terra e que de Men tenta tornar numa mártir. Porém, o seu poder é tão grande que o destino das gerações vindouras mudará para sempre.

If we look at history - those of us who study it, who can remember it - we understand the reason why those who come to power swiftly, amid extreme national crises, are so dangerous: during such crises, we all turn into children aching for a good father. And the truth is, in our fear and despair, we'll take any father. Even if his furor is dangerous. It's as if humans can't understand how to function without a father. Perhaps especially then, we mistake heroic agency for its dark other.
 

A leitura da história é difícil. Não consegui sentir qualquer tipo de conexão com nenhuma das personagens, nem mesmo a Joan. Há partes onde a escrita de Yuknavitch me fez derreter, mas nada que me fizesse querer devorar o livro. Para ser honesta, até escrever este pequeno texto de opinião foi uma tarefa árdua.

É difícil compreender como é que seres sem sexo são tão obcecados com o acto em si. Como é que um ser sem orgãos genitais tenta masturbar-se e atingir o clímax de forma a mostrar o seu descontentamento para com de Men? O facto de Joan ser de certa forma uma versão CIELesca de Joana d'Arc e de Christine ser nitidamente inspirada em Christine de Pizan também contrbuiram para que me aborrecesse como livro.


Lamento, mas não aconselho esta leitura.

Everyone’s last wish turned out to be love: may I be consumed by the simplicity and purity of a love story, any love, base love or heroic love or transgressive love or love that is a blind and lame and ridiculous lie—anything the opposite of alone and lonely and sexless, and the absence of someone to care about or talk to.

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