The Heart's Invisible Furies - Opinião e Playlist
5:44 da tarde
Long
before we discovered that he had fathered two children by two different
women, one in Drimoleague and one in Clonakilty, Father James Monroe
stood on the altar of the Church of Our Lady, Star of the Sea, in the
parish of Goleen, West Cork, and denounced my mother as a whore.
Corro o sério risco de ser linchada depois de dar 3 estrelas a um livro que no Goodreads conta com uma média de 4.46, da última vez que espreitei. Apesar do primeiro capítulo me ter levado a acreditar que iria adorar The Heart's Invisible Furies, foi com algum pesar que terminei o livro com alguma desilusão a pairar sobre a minha cabeça.
They think because I'm bookish and mousy that I will squeal
at their vulgarities but they're wrong. I'm actually quite unshockable.
John Boyne escreve extremamente bem e quanto a isso não há nada a apontar, mas enquanto a escrita é cuidada, o livro está cheio de "fillers" (estou autorizada a utilizar estrangeirismos no meu blog, não estou?) que me fizeram bocejar.
What you know about women,” replied Maude,
“could be written in large font on the back of a postage stamp and
there’d still be room for the Lord’s Prayer.
Eis a história de Cyril Avery, constantemente relembrado pelos pais adoptivos que não é um Avery a sério e homossexual apaixonado pelo melhor amigo numa Irlanda que abomina o mundo Gay. Boyne leva-nos numa epopeia desde o nascimento de Cyril até ao dia da morte do mesmo, passando pelo dia em que conhece Julian (o melhor amigo e paixão secreta de muitos anos), encontros às cegas com a mãe biológica (é frustrante a quantidade de vezes que Cyril se cruza com a mãe ao longo da sua longa vida, para apenas a reconhecer já quando está nos seus 60's), com um capítulo dedicado ao dia do casamento de uma tarde com a irmã de Julian, um novo amor ao lado de um médico holandês, um filho adoptivo que (quase miraculosamente) se torna um prodígio literário depois de sair de uma vida de prostituição e drogas em Amesterdão... E tantas outras coisas rebuscadas que tornam o livro um tanto maçudo.
Maybe
there were no villains in my mother’s story at all. Just men and women,
trying to do their best by each other. And failing.
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