In a Dark, Dark Wood - Ruth Ware

12:12 da manhã

"People don’t change,” Nina said bitterly. “They just get more punctilious about hiding their true selves.
Quantas vezes uma sinopse nos dá a entender que temos em mãos um livro que vamos verdadeiramente apreciar para depois percebermos que fomos feitos reféns de uma história que pouco ou nada tem daquilo que prometeu? Foi o que me aconteceu com In a Dark, Dark Wood.

I always thought that being self-sufficient was a strength, but now I realize it’s a kind of weakness, too.

Nora já não vê Clare, a sua melhor amiga de infância, há dez anos quando recebe um email a ser convidada para a Despedida de Solteira de Clare. Outra das convidadas é Nina, a única pessoa com que Nora manteve contacto desde que deixou a escola em que estudava há dez atrás. Apesar de não fazer ideia de que Clare vai casar ou de quem está noiva, Nora aceita ir à despedida de solteira que se vai realizar numa casa de campo, nos confins de uma floresta onde (cliché alert!) os telemóveis não têm rede, não há qualquer tipo de conexão à Internet e onde existe um telefone que, como todos já devem ter percebido, a algum momento não irá funcionar.

You’d think people would be wary of spilling to a writer. You’d think they’d know that we’re essentially birds of carrion, picking over the corpses of dead affairs and forgotten arguments to recycle them in our work—zombie reincarnations of their former selves, stitched into a macabre new patchwork of our own devising.

Nora é uma escritora de romances policiais, mas a verdade é que a leitura deste livro pode ser um verdadeiro martírio até para os maiores fãs de histórias de crime. Todo o enredo é bastante óbvio pelo que é fácil adivinhar o final da trama ainda a meio da mesma. E ao contrário do que a Reese Witherspoon promete, não é em nada  assustador.

There are days when I don’t hear a single human voice, apart from the radio, and you know what? I quite like that.

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