tag:blogger.com,1999:blog-49130810413020924172024-03-05T23:27:31.619+00:00Literatura a BordoMadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.comBlogger121125tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-64282034799509316962021-09-17T08:00:00.001+01:002021-09-17T08:00:00.188+01:00The Truth About The Harry Quebert Affair - Jöel Dicker<p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Título: The Truth About The Harry Quebert Affair | A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert<i><br /></i></span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Autor<b>: Jöel Dicker</b><br /></span></span>
</p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Edição Portuguesa: </span><span class="text">Alfaguara Portugal</span></span></div><span style="font-family: arial;"><span>
</span></span><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>
Adquirir: <a href="https://www.bertrand.pt/livro/a-verdade-sobre-o-caso-harry-quebert-joel-dicker/15057977?a_aid=5e89cf3f0f955" target="_blank">Bertrand Livreiros</a> | <a href="https://www.wook.pt/livro/a-verdade-sobre-o-caso-harry-quebert-joel-dicker/17001740?a_aid=5f0713dceb5fc" target="_blank">Wook</a> (links afiliados)</span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span> </span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span> </span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzWTQb32uX7wD1j3R6tNfl7bcnfTZpMTtCfQlZOs0ekC9LZl6Nk5lWDk146bPdcWV0Go0QNd7ZUtm3PLfRFgUreOBpaPBB_oxkeZV9sOSbO6GgXpxB_7WTC6l0TYt24ohXfqraK3sdVjI/s540/the-truth-about-the-harry-quebert-affair-4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="353" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzWTQb32uX7wD1j3R6tNfl7bcnfTZpMTtCfQlZOs0ekC9LZl6Nk5lWDk146bPdcWV0Go0QNd7ZUtm3PLfRFgUreOBpaPBB_oxkeZV9sOSbO6GgXpxB_7WTC6l0TYt24ohXfqraK3sdVjI/s16000/the-truth-about-the-harry-quebert-affair-4.jpg" /></a></div><br /> </span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: white;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: arial;"> </span></span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: white;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: arial;"> </span></span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: white;">★★★</span></span><span style="font-family: arial;"><span style="color: white;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: white;">☆</span></span>☆ <br /></span></span></span></div><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">Jöel Dicker é um autor que estava na minha lista de leituras obrigatórias há anos. Quando encontrei uma cópia de capa dura autografada da primeira edição de <i><b>The Truth About The Harry Quebert Affair</b></i>, nem pensei duas vezes e comprei. </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="color: white;"><i><b>Marcus, do you know what is the only way to know how much you love someone?<br />No.<br />By losing them.</b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Aclamado pela crítica com esta obra, Jöel Dicker é um dos pesos pesados da Literatura Francesa com projecção internacional invejável. Embora a sinopse me tenha deixado um pouco reticente, tenho tendência em confiar na comunidade literária, apesar dos trambolhões que já dei com a leitura de livros aclamados que me deixaram desiludida. </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="color: white;"><i><b>The reason writers are such fragile beings, Marcus, is that they suffer
from two sorts of emotional pain, which is twice as much as a normal
human being: the heartache of love and the heartache of books. Writing a
book is like loving someone. It can be very painful.</b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Contado na primeira pessoa e na voz de Marcus Goldman, a obra narra os incidentes que levaram à edição da obra <i><b>The Root of All Evil</b></i>, escrita por Harry Quebert - um famoso autor norte-americano e mentor de Goldman. Marcus, que após escrever um best-seller se vê incapaz de produzir nada que valha a pena, procura conforto junto de Quebert e descobre que o antigo professor teve um caso amoroso com uma jovem de 15 ano8s quando o mesmo tinha 34. Nola, a jovem por quem Quebert se apaixonou, desapareceu pouco antes do lançamento do livro que lhe deu fama, mas alguns meses depois de Goldman retomar o contacto com Quebert, o corpo da jovem é encontrado no quintal do Professor com uma pasta e o manuscrito original de The Root of All Evil.</p><p style="text-align: center;"><span style="color: white;"><span style="background-color: #a2c4c9;"><i><b>Life is like a foot race, Marcus: There will always be people who are
faster than you, and there will always be those who are slower than you.
What matters, in the end, is how you ran your race.</b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Com o intuito de provar a inocência do mestre, Goldman dirige a sua própria investigação e fica a conhecer os protagonistas do verão mais importante da vida de Quebert.</p><p style="text-align: center;"><i><b><span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="color: white;">Nobody knows he's a writer. It's other people who tell you.</span></span></b></i> <br /></p><p style="text-align: justify;">Não há como negar o talento de Dicker. O enredo prende o leitor com facilidade, conduzindo-o de um ponto ao outro com fluidez e pormenores que pintam na perfeição a paisagem norte-americana dos anos 70. A construção tridimensional das personagens é quase sempre conseguida, apesar de recorrer a alguns estereótipos que por vezes se tornam irritantes, como é um bom exemplo a personagem da mãe de Marcus - roçando a matriarca infantil, desesperada por ser avó agora que a cria deixou o ninho. Outra personagem que sinto que não foi devidamente construída foi a da própria Nola. Ao longo da leitura não consegui criar um desenho mental da personagem. Pareceu-me uma colagem fraca de atributos. E isso reflecte-se na própria "história de amor" entre a menina e Quebert. </p><p style="text-align: center;"><i><b><span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="color: white;"> A piece of writing is never good,” he told me. “There is simply a moment when it is less bad than before</span></span></b></i>. </p><p style="text-align: justify;">Este tema foi o que mais me alarmou. Ao longo da leitura, pareceu-me que Dicker tentou através da voz de Goldman justificar a relação de Quebert e Nola e pintá-la como amor puro entre uma adolescente e um homem adulto. E venham daí os defensores do "ah e tal, o amor não tem idade", mas à medida que se avança na leitura do livro confere-se que não se trata de amor por muito que Dicker bata o pé até ao fim e afirme que sim. Trata-se da distorção deste sentimento com o intuito de justificar a união destas duas personagens e, ainda por cima, de forma nada convincente. Não só Quebert se apaixona por Nola porque ela dança à chuva na praia e adora gaivotas (oh, sim, sem dúvida que é amor profundo), mas como ainda a deseja mais por querer ajudá-la a ultrapassar os traumas de infância depois de descobrir que a mesma sofre de problemas psiquiátricos. Faz então sentido, na mente rebuscada de Quebert, que manter uma relação pedófila com a Nola a irá conduzir de alguma forma à salvação, isto tudo, claro, ao mesmo tempo que tentar atingir o estrelado literário, usando-a como musa. Assistimos na verdade à normalização de um acto criminoso com a desculpa de que é por um bem maior, o que o deverá tornar de alguma forma justificável. Por favor, senhor Dicker, não é preciso manter uma relação amorosa com uma menor doente psiquiátrica para a ajudar. </p><p style="text-align: center;"><i><b><span style="color: white;"><span style="background-color: #a2c4c9;">Writers who spend all night writing, addicted to caffeine and smoking
hand-rolled cigarettes, are a myth, Marcus. You have to be disciplined.
It’s exactly the same as training to be a boxer. There are exercises to
be repeated, at certain times of day. You have to be persistent, you
have to maintain a certain rhythm, and your life has to be perfectly
ordered.</span></span></b></i> <br /></p><p style="text-align: justify;">The Truth About The Harry Quebert Affair recebe assim três estrelas. Dicker escreve bem e soube planear esta obra com pistas e reviravoltas por vezes inesperadas. Há grandes citações sobre Literatura e livros, mas a repulsa que senti por estas personagens principais revoltou-me até à última página. <br /></p><p style="text-align: justify;"> </p><div style="text-align: center;"><span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: white;">★★★</span></span><span style="font-family: arial;"><span style="color: white;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: white;">☆</span></span>☆</span></span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="background-color: white;"><span style="color: white;"><span style="font-family: arial;"> </span></span></span></div><p><b>Sinopse:</b> Verão de 1975. Nola Kellergan, uma jovem de quinze anos, desaparece
misteriosamente da pequena vila costeira de Nova Inglaterra. As
investigações da polícia são inconclusivas. Primavera de 2008, Nova
Iorque. Marcus Goldman, escritor, vive atormentado por uma crise da
página em branco, depois de o seu primeiro romance ter tido um sucesso.
Junho de 2008, Aurora. Harry Quebert, um dos escritores mais respeitados
do país, é preso e acusado de assassinar Nola, depois de o cadáver da
rapariga ser descoberto no seu jardim. Meses antes, Marcus, discípulo de
Harry, descobrira que o professor vivera um romance com Nola, pouco
tempo antes do seu desaparecimento. Convencido da inocência de Harry,
Marcus abandona tudo e parte para Aurora para conduzir a sua própria
investigação. </p><p><br /></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-74955593562245063302021-08-30T12:30:00.000+01:002021-08-30T12:30:46.168+01:00My Grandmother Sends Her Regards and Apologises - Fredrik Backman<p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span> </span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Título: <i>My Grandmother Sends Her Regards and Apologises | A minha Avó pede desculpa<br /></i></span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Autor<b>: Fredrick Backma</b><br /></span></span>
</p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Edição Portuguesa: Porto Editora</span><span class="text"></span></span></div><span style="font-family: arial;"><span>
</span></span><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>
Adquirir: <a href="https://www.bertrand.pt/livro/a-minha-avo-pede-desculpa-fredrik-backman/21357992?a_aid=5e89cf3f0f955" target="_blank">Bertrand Livreiros</a> | <a href="https://www.wook.pt/livro/a-minha-avo-pede-desculpa-fredrik-backman/21357992?a_aid=5f0713dceb5fc" target="_blank">Wook</a> (links afiliados)</span></span></div><p style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwnSelcjtD6O2PpnPAA0QQHyBRxvfku_cnaGfHiMDY0oEIVTRlOg5jtVnqKeeiBa7mKRF0ZrEc-q5Kl-76LLlMBp98DpGHF0nLDs1IYY_FTdejYVrGr7YBYbvNjvbOPv8s6yhav7GTUGw/s402/my+grandmother+sends+her+regards+and+apologises.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="402" data-original-width="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwnSelcjtD6O2PpnPAA0QQHyBRxvfku_cnaGfHiMDY0oEIVTRlOg5jtVnqKeeiBa7mKRF0ZrEc-q5Kl-76LLlMBp98DpGHF0nLDs1IYY_FTdejYVrGr7YBYbvNjvbOPv8s6yhav7GTUGw/s16000/my+grandmother+sends+her+regards+and+apologises.png" /></a></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="color: white;"><b><b>★</b>★★★</b><b>★</b></span></span></div><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">Com Agosto a chegar ao fim, preparo-me para pôr as opiniões em dia aqui no blog e no Goodreads - trabalhar em Hotelaria no Algarve não perdoa quando se entra neste mês. É um facto.</p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="color: white;"><i><b>Every seven-year-old deserves a superhero. That's just how it is.</b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Fredrik Backman conquistou um lugar especial nas prateleiras cá de casa com mais uma obra que deste vez me tocou de tal forma que, para além das gargalhadas a que o autor já nos habituou, também me trouxe lágrimas. My Grandmother Sends Her Regards and Apologises é provavelmente o livro que mais me tocou este ano por me ter feito reviver tantos momentos especiais da minha infância (oh, tempo, volta para trás!).</p><p style="text-align: center;"><i><b> <span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="color: white;">Having a grandmother is like having an army. This is a grandchild’s
ultimate privilege: knowing that someone is on your side, always,
whatever the details.</span></span></b></i> </p><p style="text-align: justify;">É raro encontrar alguém que não tenha memórias doces de uma avó. Eu não sou excepção à regra. Tendo sido criada maioritariamente pelos meus avós maternos (os meus pais trabalhavam e também estudavam durante a minha infância), a minha Avó materna foi a minha melhor amiga de infância. Este pormenor tornou logo esta leitura obrigatória pois Elsa, a personagem principal, tem apenas uma amiga - a sua avó. Com uma relação muito especial em que os contos de fadas inventados pela avó dão um significado profundo à vida de Elsa, quando a avó morre doente de cancro, o chão é retirado a esta menina que se sente sozinha numa realidade onde a mãe espera um novo filho fruto da relação com o novo companheiro e um pai que só vê de duas em duas semanas e que também vive um relacionamento com outra mulher. Elsa pensa que está sozinha. Mas, quem tem uma Avó, tem tudo e antes de falecer, a sua preparou toda uma missão para que Elsa peça perdão a várias pessoas em seu nome.</p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="color: white;"><i><b>People in the real world always say, when something terrible happens,
that the sadness and loss and aching pain of the heart will “lessen as
time passes,” but it isn’t true. Sorrow and loss are constant, but if we
all had to go through our whole lives carrying them the whole time, we
wouldn’t be able to stand it. The sadness would paralyze us. So in the
end we just pack it into bags and find somewhere to leave it.</b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Obrigada a enfrentar o passado da Avó e as várias pessoas que inspiraram os contos de fadas que a mesma lhe contava para que adormecesse, Elsa ganha noção das batalhas interiores vividas por aqueles que a rodeiam e relembra-nos da honestidade das crianças que muitas vezes é tão necessária para que os adultos repensem as suas acções. </p><p style="text-align: center;"><span style="color: white;"><span style="background-color: #a2c4c9;"><i><b>It's much more difficult to have conflict when there are cookies around.</b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Depois de ter lido <i><b>Britt-Marie Esteve Aqui</b></i>, não deixa de ser engraçado que a personagem surja também neste livro, antes da sua aventura a solo, pelo que talvez aconselhe esta leitura antes do primeiro que eu li pois ajuda no contexto (mas não é crucial!). </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="color: white;"><i><b>There’s something special about a grandmother’s house. You never forget how it smells.</b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Lamento se este ano vos escrevo e recomendo tantos livros do mesmo autor, mas até ao momento, não me desilude e eu acredito que vale mais ler muitos livros bons de um autor do que vários livros de autores diferentes que não nos enriqueçam a mente. Acreditem, Backman vale a pena. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="color: white;"><b><b>★</b>★★★</b><b>★</b></span></span></div><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> Elsa tem sete anos de idade, quase oito, e é diferente. Para já, tem
como melhor - e única - amiga a avó de setenta e sete anos de idade, que
é doida: não levemente taralhoca, mas doida varrida a sério, capaz de
se pôr à varanda a tentar atingir pessoas que querem falar sobre Jesus
com uma arma de <i>paintball</i>, ou assaltar um jardim zoológico porque
a neta está triste. Todas as noites, Elsa refugia-se nas histórias da
Avozinha, cujo cenário é o reino de Miamas, na Terra-de-Quase-Acordar,
um reino mágico onde o normal é ser diferente.<br /><br />
Quando a Avozinha morre de repente e deixa uma série de cartas a pedir
desculpa às pessoas que prejudicou, tem início a maior aventura de Elsa.
As cartas levam-na a descobrir o que se esconde por detrás das vidas de
cada um dos estranhíssimos moradores de um prédio muito especial, mas
também à verdade sobre contos de fadas, reinos encantados e a forma como
as escolhas do passado de uma mulher ímpar criam raízes no futuro dos
que a conheceram.<br /><br />
<i>A minha avó pede desculpa</i> é uma belíssima história, contada com o mesmo sentido de humor e a mesma emoção que o romance de estreia de Fredrik Backman, o <i>bestseller</i> internacional <i>Um homem chamado Ove</i>.</p><p><br /></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-73064607623775596742021-08-01T18:32:00.004+01:002021-08-01T18:40:52.982+01:00You - A Saga - Caroline Kepnes<p style="text-align: center;"><i><b> <span style="background-color: #073763;"><span style="color: white;">The problem with books is that they end. They seduce you. They spread
their legs to you and pull you inside. And you go deep and leave your
possessions and your ties to the world at the door and you like it
inside and you don't want for your possessions or your ties and then,
the book evaporates.</span></span></b></i><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpIpQKFjHV37LgrGCPY9L5lRu6NiHW04mucEixfs1I953Q_B7tigGQtgik-7I5YqBJwV5pfCFQ3xkFuNQvOZNUDU3_YVgRYDg31P0NN_LFkh3XIFHG_fm0ye7k18RLKvDha_2txfYhSmQ/s1360/you+caroline+kepnes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1360" data-original-width="880" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpIpQKFjHV37LgrGCPY9L5lRu6NiHW04mucEixfs1I953Q_B7tigGQtgik-7I5YqBJwV5pfCFQ3xkFuNQvOZNUDU3_YVgRYDg31P0NN_LFkh3XIFHG_fm0ye7k18RLKvDha_2txfYhSmQ/s320/you+caroline+kepnes.jpg" width="207" /></a></div><p></p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #073763;"><span style="color: white;"><i><b>If people could handle their self-loathing, customer service would be smoother.</b></i></span></span></p><p style="text-align: justify;"><i><b>Tu</b></i> - A Saga. Esta leitura chegou até mim do avesso. Isto porque apenas li o primeiro livro da saga depois de ver a primeira temporada da série. Quando a série saiu, um colega de trabalho perguntou-me como é que ainda não tinha conhecimento da existência da mesma quando sou uma leitora compulsiva. Eu própria fiquei abismada após o primeiro episódio e, como devem calcular, devorei a série num fim de semana. Não é que me orgulhe de passar tanto tempo em frente a um ecrã, mas com toda a honestidade, não me arrependo. De seguida peguei no livro e desde então que sigo tanto a saga literária como a série da Netflix e, embora haja diferenças entre ambas, como é costume, aconselho-as de igual forma. </p><p style="text-align: justify;">Até ao momento existem três livros, duas temporadas da série e uma multidão de leitores devotos. No meu caso? You conquistou-me. <i><b>Hidden Bodies</b></i> desiludiu-me, mas <i><b>You Love Me</b></i> trouxe de volta a esperança de que a história de Joe Goldberg vale a pena acompanhar. </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #45818e;"><span style="color: white;"><i><b> We all get our hearts broken. We get fucked up and throw up and we cry
and listen to sad songs and say we’re never doing that again. But to be
alive is to do it again. To love is to risk everything.</b></i></span></span> </p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCS9oPS0dXJPjzSI4gOxIEX15Ui2EhKC_8cUzalYxLXuGXTdm4drnuLwIn7zX67Z3sQJ6jQZKhNbkYg01qHKV5chcsoFk1bxdmpGfSiVJcMc4RqRmLL38rIQzzLN2Jj7p2qZzk4b5-7sI/s1360/hidden+bodies+caroline+kepnes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1360" data-original-width="880" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCS9oPS0dXJPjzSI4gOxIEX15Ui2EhKC_8cUzalYxLXuGXTdm4drnuLwIn7zX67Z3sQJ6jQZKhNbkYg01qHKV5chcsoFk1bxdmpGfSiVJcMc4RqRmLL38rIQzzLN2Jj7p2qZzk4b5-7sI/s320/hidden+bodies+caroline+kepnes.jpg" width="207" /> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="background-color: #45818e;"><span style="color: white;"><i><b>The real horror of my life is not that I’ve killed some terrible people.
The real horror is that the people I’ve loved didn’t love me back.</b></i></span></span> <br /></div><p></p><p style="text-align: justify;">You, depois de vista a primeira temporada, já me tinha conquistado ainda sem ter lido uma única página. Narrado na primeira pessoa, Joe Goldberg é o sociopata literário favorito do momento e, sem brincadeiras, o meu favorito. Nunca pensei dizê-lo, mas Caroline Kepnes criou uma personagem tão real que é assustador ver como nos prende num jeito... agradável? Joe não tem papas na língua, ou melhor, na mente. Porque se ele é uma pessoa afável para aqueles que o rodeiam, para nós que escutamos cada pensamento, ele é bem diferente. </p><p style="text-align: justify;">Em todos os três livros, Kepnes escreve num ritmo rápido e compassado, como são os nossos pensamentos e acabamos absorvidos na mente de Joe. O que mais me agradou até ao momento é a crítica social feita nas entrelinhas com referências constantes à Cultura Pop, ao uso e abuso das Redes Sociais e, acima de tudo, às grandes e pequenas hipocrisias da sociedade actual que nos obrigam a reflectir sobre os nossos próprios actos. </p><p style="text-align: justify;">Joe vem enfatizar tudo o que de errado há na nossa sociedade - não só com as suas observações sobre o mundo que o rodeia, mas especialmente com tudo o que ele próprio representa. Sim, estamos a falar de uma personagem que é um assassino em série, mas também um retrato da imagem de homem ideal para muitas pessoas: branco, alto, charmoso, culto e EXTREMAMENTE amável. Joe representa também a face da sociedade patriarcal em que vivemos onde as mulheres necessitam da protecção e zelo de um homem mesmo quando elas não desejam esse tipo de relação - o que para Joe significa mostrar-lhes, mesmo que recorrendo à força, o quão erradas elas estão. Para melhor conhecer as suas paixões, ou vitimas, Joe usa e abusa das redes sociais e, como todos nós, acede à vida intima destas pessoas. Contudo, Joe Goldberg não se limita a fazer gosto. Ele analisa ao pormenor cada fotografia, frase e tira ilações, constrói castelos no ar e cria uma narrativa que lhe permite chegar ao coração destas mulheres. Joe chama-lhe amor. </p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="background-color: #a64d79;"><span style="color: white;"><i><b>We don't come from places. We come from time. </b></i></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="background-color: #a64d79;"><span style="color: white;"><i><b>From traumatic moments that cannot be undone.</b></i></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1140" data-original-width="750" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlXuCtzF5MheRgEisBms99uPT46v_HRgXYeLb7EbtH3oc68R2tUlyIYQ0AptCN457EPk6E_ZMQqAIemHNMKGUz1W3e5ldZqNIdopybuYA1xvDu7nV6yUAaS3xD1rv2dfMLCVX0Ey3T7pk/s320/you+love+me+caroline+kepnes.webp" width="211" /> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="background-color: #a64d79;"><span style="color: white;"><i><b>The iPhone killed romance and turned us all into lazy, nasty stalkers...</b></i></span></span> <br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><p></p><p style="text-align: justify;">Para quem considera que estes livro se tratam de romances, desenganem-se. A realidade da existência de pessoas como Joe é aterradora. Kepnes fez um bom trabalho para prender o leitor, mas acredito que estes livros também servem de alerta à realidade em que vivemos.<br /></p><p style="text-align: justify;">Desta forma, esta minha opinião acaba por se aplicar aos três livros [<i><b>You</b></i>, <i><b>Hidden Bodies</b></i> e <i><b>You Love Me</b></i>] e, embora não tenha sentido muita ligação com Hidden Bodies (em grande parte com personagens como Forty e a própria Love] tenho que admitir que possivelmente isso se deve ao facto de não me identificar com as mesmas e não com a escrita de Kepnes ou o enredo construído. Assumo que até ao momento o primeiro volume foi o meu favorito, mas estou desejosa de ler o quarto livro. E nem sou miúda para leituras de sagas!</p><p style="text-align: justify;">Quem já leu? </p><p style="text-align: justify;">Algum de vós já viu a série? Aqui ficam os trailers das duas primeiras temporadas. <br /></p><p style="text-align: center;">You - 1ª Temporada</p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/lY55ig5js6I" width="320" youtube-src-id="lY55ig5js6I"></iframe></div><br /> <p></p><p style="text-align: center;">You - 2ª Temporada</p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/xXBTImqyeU0" width="320" youtube-src-id="xXBTImqyeU0"></iframe></div><br /> <p></p><p style="text-align: justify;"><b><i>You</i> - Sinopse</b>: Uma jovem atraente e aspirante a escritora entra na livraria em East
Village onde Joe Goldberg trabalha. O seu interesse imediato por esta
mulher leva-o a pesquisar no Google o nome que consta no cartão de
crédito que ela usa para pagar. Trata-se de Guinevere Beck, e Joe
constata que na cidade de Nova Iorque há apenas uma pessoa com aquele
nome. <br /><br />
Guinevere utiliza incessantemente as redes sociais, o que permite a Joe
ir descobrindo os detalhes mais íntimos da vida dela: é simplesmente
Beck para os amigos, frequentou a Brown University, mora na Bank Street,
nessa noite irá a um bar em Brooklyn - o lugar perfeito para um
encontro casual. <br /><br />
À medida que Joe vai controlando a vida de Beck, de forma obsessiva e
sem que ninguém se aperceba, ele vai removendo os obstáculos que se
interpõem entre ambos e faz tudo para que ela caia nos seus braços -
mesmo que isso implique matar. <br /><br />
Um thriller arrebatador, com suspense permanente e de leitura
compulsiva, já comparado aos melhores livros do género e muito elogiado
por Stephen King.</p><p style="text-align: justify;"><b><i>Hidden Bodies</i> - Sinopse:</b> Corpos ocultos: eis uma coisa que não é estranha para Joe. nos últimos
dez anos, ele, que tem pouco mais de trinta, enterrou quatro corpos,
danos colaterais da sua busca pelo amor. Mas agora, enquanto se dirige a
Los Angeles, a cidade das segundas oportunidades, está determinado em
deixar o passado para atrás.<br /><br />
Em Hollywood, Joe passa completamente despercebido: encaixa de forma
perfeita naquele ambiente. Come guacamole, trabalha numa livraria e
alimenta um flirt com uma vizinha jornalista. No entanto, se os outros
estão focados em si próprios, Joe não consegue parar de olhar por cima
do ombro. O problema dos corpos ocultos é que nem sempre permanecem…
ocultos. Emergem, como pensamentos terríveis, multiplicam-se, ameaçam
destruir o que Joe mais quer: o verdadeiro amor. E quando ele o
descobre, numa escura sala da Soho House, está mais desesperado do que
nunca por manter o segredo bem enterrado. Joe não quer magoar a sua nova
namorada - quer ficar com ela para sempre. Mas se ela descobrir o que
ele fez…</p><p style="text-align: justify;"><b><i>You Love Me</i> - Sinopse:</b> Joe não está mais interessado em cidades. Chega de ruas sujas e posers, acabou com Love. Agora, ele cumprimenta a natureza, os prazeres simples de uma ilha aconchegante no noroeste do Pacífico. Pela primeira vez em muito tempo, ele consegue respirar.<br /><br />Ele arranja emprego na biblioteca local - já que sabe uma ou duas coisas sobre livros - e é onde a conhece: Mary Kay DiMarco. Bibliotecária. Joe não se intromete; ele não ficará obcecado. Ele vai conquistá-la à moda antiga: fornecendo um ombro para chorar, uma mão amiga. Com o tempo, eles curarão as suas feridas e começarão o seu feliz-para-sempre nesta cidade adormecida.<br /><br />O problema é que Mary Kay já tem uma vida. Ela é mãe. Ela é uma amiga. Ela está ocupada.<br /><br />O amor verdadeiro só pode triunfar se ambas as pessoas estiverem dispostas a abrir espaço para a coisa real. Joe limpou o seu convés. Ele está pronto. E, felizmente, com o seu incentivo e apoio eterno, Mary Kay fará a coisa certa e abrirá espaço para ele.<br /></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-78679808435003899382021-07-31T09:14:00.010+01:002021-07-31T09:16:32.012+01:00Farhenheit 451 - Ray Bradbury<p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span> </span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ7mEgyUAuJXE8NJ6AerR8QmyB6on0Bx6e6IVCoP9QJMMQ56RixLdSjq4yT6eVS7b4mKsdbnY0zK82_ciBmEw1IA4MNMPDL44ObnMOjqTBFqQNzQYzO1kfJuqQWs6gNoMGCPzMGOoxdeQ/s430/farenheit+451+ray+bradbury.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="430" data-original-width="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ7mEgyUAuJXE8NJ6AerR8QmyB6on0Bx6e6IVCoP9QJMMQ56RixLdSjq4yT6eVS7b4mKsdbnY0zK82_ciBmEw1IA4MNMPDL44ObnMOjqTBFqQNzQYzO1kfJuqQWs6gNoMGCPzMGOoxdeQ/s16000/farenheit+451+ray+bradbury.jpg" /></a></span></span></div><span style="font-family: arial;"><span> </span></span><p></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Título: <i>Farhenheit 451<br /></i></span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Autor<b>: Ray Bradbury</b><br /></span></span>
</p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Edição Portuguesa: </span><span style="font-size: small;"><span class="text">Saída de Emergência</span></span></span></div><span style="font-family: arial;"><span>
</span></span><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>
Adquirir: <a href="https://www.bertrand.pt/livro/fahrenheit-451-ray-bradbury/21813586?a_aid=5e89cf3f0f955" target="_blank">Bertrand Livreiros</a> | <a href="https://www.wook.pt/livro/fahrenheit-451-ray-bradbury/21813586?a_aid=5f0713dceb5fc" target="_blank">Wook</a> (links afiliados)</span></span></div><p style="text-align: center;"><br /></p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #e69138;"> <b><span style="color: white;"><b><span style="color: white;">★</span></b>★★★☆</span></b></span></p><p style="text-align: center;"><br /></p><p style="text-align: justify;">A temperatura a que o papel arde: 451 graus Farenheit. Não existe visão mais aterradora do que a de um livro a arder, pelo menos para nós. Há anos que este livro estava na minha lista de livros a adquirir e ler. Em conversa com um amigo com quem trabalho, ele comentou que tinha o livro e que tinha gostado imenso. No dia seguinte, a capa cor-de-laranja qual labareda estava nas minhas mãos para que esta leitura não fosse mais adiada. [ Há melhor coisa do que trabalhar com pessoas com bom gosto literário, já agora?] </p><p style="text-align: center;"><i><b><span style="background-color: #e69138;"><span style="color: white;">Everyone must leave something behind when he dies, my grandfather said. </span></span></b></i></p><p style="text-align: center;"><i><b><span style="background-color: #e69138;"><span style="color: white;">A
child or a book or a painting or a house or a wall built or a pair of
shoes made. </span></span></b></i></p><p style="text-align: center;"><i><b><span style="background-color: #e69138;"><span style="color: white;">Or a garden planted. </span></span></b></i></p><p style="text-align: center;"><i><b><span style="background-color: #e69138;"><span style="color: white;">Something your hand touched some way so
your soul has somewhere to go when you die, and when people look at
that tree or that flower you planted, you're there. </span></span></b></i> <br /></p><p style="text-align: justify;">Dei máxima prioridade a esta leitura e comecei alguns dias depois. Conseguem imaginar viver num futuro em que o trabalho dos bombeiros é encontrar e queimar os livros e as casas onde os mesmos foram escondidos? A personagem principal é Guy Montag, bombeiro e com um capacete com o número 451 bem visível - a missão dos bombeiros já não é apagar fogos, mas sim começar incêndios e garantir que qualquer tipo de pensamento que vá contra a ideologia do Estado é apagado da História. E Montag vive de consciência tranquila até conhecer uma jovem vizinha , Clarisse, que o relembra do passado em que as pessoas liam e tinham opiniões próprias. Montag gosta de ouvi-la falar, por vezes tive a sensação que se tratava daquele ditado "fruto proibido, o mais apetecido". Clarisse questiona Montag se já leu algum dos livros antes de os queimar e é essa questão que acede o rastilho para a mudança de perspectiva de Montag. Quando Clarisse desaparece, Montag sente a sua falta, mas acima de tudo sente necessidade em compreender e questionar a sua profissão.</p><p style="text-align: center;"><span style="color: white;"><span style="background-color: #e69138;"><i><b>There must be something in books, something we can’t imagine, to make a
woman stay in a burning house; there must be something there. You don’t
stay for nothing.</b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;"> Bradbury escreve com uma particularidade que me impressionou desde o inicio - tudo é descrito com palavras que imediatamente nos fazem pensar em fogo, mesmo que esteja a descrever um objecto simples. Poesia dentro da prosa, quão bonito é? Como em qualquer boa distopia, o medo, a vingança e a traição estão presentes; assim como a curiosidade, a coragem e lealdade. Esta é uma obra que demonstra a importância dos livros, das ideias e opiniões. Num mundo em que o livro é cada vez mais silenciado pelo ecrã, a leitura de Farenheit 451 é essencial.</p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #e69138;"><span style="color: white;"><i><b>Stuff your eyes with wonder, he said, live as if you'd drop dead in ten
seconds. </b></i></span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #e69138;"><span style="color: white;"><i><b>See the world. It's more fantastic than any dream made or paid
for in factories.</b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;"> Espero que o leiam em breve e, se já leram, partilhem a vossa opinião. Se gostaram, recomendem-no.</p><p style="text-align: justify;"> P.S.: Resta ver o filme, que também me despertou curiosidade.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/cEuvJ8hYMlM" width="320" youtube-src-id="cEuvJ8hYMlM"></iframe></div><br /><p></p><p style="text-align: center;"> <span style="background-color: #e69138;"><b><span style="color: white;"><b><span style="color: white;">★</span></b>★★★☆</span></b></span></p><p style="text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> Guy Montag é um bombeiro. O seu emprego consiste em destruir livros
proibidos e as casas onde esses livros estão escondidos. Ele nunca
questiona a destruição causada, e no final do dia regressa para a sua
vida
apática com a esposa, Mildred, que passa o dia imersa na televisão.<br /><br />
Um dia, Montag conhece a sua excêntrica vizinha Clarisse e é como se um
sopro de vida o despertasse para o mundo. Ela apresenta-o a um passado
onde as pessoas viviam sem medo e dá-lhe a conhecer ideias expressas em
livros. Quando conhece um professor que lhe fala de um futuro em que as
pessoas podem pensar, Montag apercebe-se subitamente do caminho de
dissensão que tem de seguir.<br /><br />
Mais de sessenta anos após a sua publicação, o clássico de Ray Bradbury
permanece como uma das contribuições mais brilhantes para a literatura
distópica e ainda surpreende pela sua audácia e visão profética.</p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-45520419450632041062021-07-18T09:43:00.000+01:002021-07-18T09:43:52.599+01:00The Mad Kyoto Shoe Swapper and Other Short Stories - Rebecca Otowa<p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFyjsBixnJ9hcwGC_aaetxHKw-8CzzHd2oMIiSNUZL8jRBp4br4t5249389noTWtTbkmQxUAMEbpW6b7b_DMHCGBH43hE_nZ8MuFOJve3yxcU7hNlozWPNYXIOT3oLdM6kUNQfa4XXPCo/s500/The+Mad+Kyoto+Shoe+Swapper+Recca+Otowa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="322" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFyjsBixnJ9hcwGC_aaetxHKw-8CzzHd2oMIiSNUZL8jRBp4br4t5249389noTWtTbkmQxUAMEbpW6b7b_DMHCGBH43hE_nZ8MuFOJve3yxcU7hNlozWPNYXIOT3oLdM6kUNQfa4XXPCo/s320/The+Mad+Kyoto+Shoe+Swapper+Recca+Otowa.jpg" /></a></div><br /> <p></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Título: The Mad Kyoto Shoe Swapper and Other Short Stories<i><br /></i></span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Autora<b>: Rebecca Otowa</b><br /></span></span>
</p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Edição: </span>Tuttle Publishing</span></div><span style="font-family: arial;"><span>
</span></span><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>
Adquirir: <a href="https://www.bertrand.pt/livro/the-mad-kyoto-shoe-swapper-and-other-short-stories-rebecca-otowa/23576719?a_aid=5e89cf3f0f955" target="_blank">Bertrand Livreiros</a> | <a href="https://www.wook.pt/livro/the-mad-kyoto-shoe-swapper-and-other-short-stories-rebecca-otowa/23576719?a_aid=5f0713dceb5fc" target="_blank">Wook</a> (links afiliados)</span></span></div><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #cc0000;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: white;">★★★</span></span><span style="font-family: arial;"><span style="color: white;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: white;">☆</span></span>☆</span></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Contos! São um vicio que não estou disposta a abdicar. Vou ler contos sempre. Gosto da forma como em poucas palavras se pode dizer tanto. E claro que não perdi a oportunidade de ler The Mad Kyoto Shoe Swapper quando me apareceu recomendado no Goodreads.</p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #cc0000;"><span style="color: white;"><span class="readable" id="reviewTextContainer3490337062"><span id="freeText16993667196883530370"><i><b><span class="readable" id="reviewTextContainer3490337062"><span id="freeText16993667196883530370"><i><b>How could anyone just say no when asked to do something? Especially a woman?</b></i></span></span> </b></i></span></span></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Treze contos com o Japão moderno como pano de fundo. Temas como a morte, a velhice, as novas tecnologias, o lugar da mulher dentro da sociedade japonesa, entre outros são abordados por Otowa, uma americana casada com um homem japonês. </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #cc0000;"><span style="color: white;"><span class="readable" id="reviewTextContainer3490337062"><span id="freeText16993667196883530370"><i><b>And, of course, lots of them were looking at their phones. The
universal pose of modern man. If we don’t watch out, our spines will
curve back into a Neanderthal shape, and our evolution will start going
backwards.</b></i></span></span></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Apesar de ser um livro promissor, não me agarrou por completo. Otowa escreve bem e muitas destas histórias têm um toque bastante pessoal dado que a própria é uma mulher estrangeira a viver numa sociedade culturalmente patriarcal, mas não conseguiu "embalar-me" na leitura e torná-la cativante o suficiente para me deslumbrar. Enquanto algumas histórias me cativaram de forma a continuar a leitura (<span id="freeText7406739900424879862"><b><span id="freeText7406739900424879862"><b>The Rescuer;</b></span>Love and Duty e </b></span><span id="freeText7406739900424879862"><b>Rachel and Leah</b>)<b> </b></span>, a maior parte não me absorveu. Então, enquanto é um livro que aconselho pela visão que nos dá sobre o Japão, não é um livro que eu considere de leitura obrigatória <span class="readable" id="reviewTextContainer3490337062"><span id="freeText16993667196883530370"><i> </i></span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #cc0000;"><span class="readable" id="reviewTextContainer3490337062"><span id="freeText16993667196883530370"><b><span style="font-family: arial;"><span style="color: white;">★★★</span></span><span style="font-family: arial;"><span style="color: white;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: white;">☆</span></span>☆</span></span></b></span></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span class="readable" id="reviewTextContainer3490337062"><span id="freeText16993667196883530370"><b>Sinopse: </b>Do ponto de vista único de uma mulher americana que se casou com uma família japonesa e viveu no Japão por mais de trinta anos, Rebecca Otowa tece contos encantadores sobre o seu lar adotivo que retratam a perspectiva de japoneses e estrangeiros sobre as questões universais que todos nós enfrentamos - amor, trabalho, casamento, morte e o conflito familiar.<i><b><br /></b></i></span></span></p><p><span class="readable" id="reviewTextContainer3490337062"><span id="freeText16993667196883530370"><br /></span></span></p><p><span class="readable" id="reviewTextContainer3490337062"><span id="freeText16993667196883530370"><i><b> </b></i></span></span></p><p><span class="readable" id="reviewTextContainer3490337062"><span id="freeText16993667196883530370"><i><b><span class="readable" id="reviewTextContainer3490337062"><span id="freeText16993667196883530370"></span></span><br /></b>
</i></span></span></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-82100334483544106942021-07-18T08:29:00.001+01:002021-07-18T08:29:24.342+01:00Song Sunday #16 <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht9htaqXXG7Ip8q6R2GBscWhR8hATH_Y5U5FCi5XHdj8mEKsC6yxXV9Js7ldIvhA3iAsLB7J3w_Qi0pFieW5Kfa-cKiWeJf_3TIiRY3xgfgIBYRmX6ZloDxLwyuSbeVi2Nea4_W5fTAE4/s500/Song+Sunday.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht9htaqXXG7Ip8q6R2GBscWhR8hATH_Y5U5FCi5XHdj8mEKsC6yxXV9Js7ldIvhA3iAsLB7J3w_Qi0pFieW5Kfa-cKiWeJf_3TIiRY3xgfgIBYRmX6ZloDxLwyuSbeVi2Nea4_W5fTAE4/s16000/Song+Sunday.png" /> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Ivy Sole - Dream Girl</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/TirZH_EYxEg" width="320" youtube-src-id="TirZH_EYxEg"></iframe></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <br /></div><br /><p></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-18832224490003310982021-06-27T11:33:00.002+01:002021-06-27T11:33:40.566+01:00Cuba Libre - Tânia Ganho<p style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3wtxt8GflygRwMcX7Dvit6HtpCgC9C17Xm5wiW2x-ZT9KRtDskwTkNMaCnQmGb7szQ17Pb_XpfmKYu3gY0K6nMCFAEO0H9k_NMiecs_m7j1r71jvBSdbjy01Twvbxeqy7X2oUCpX0QYw/s473/cuba+libre+tania+ganho.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="473" data-original-width="309" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3wtxt8GflygRwMcX7Dvit6HtpCgC9C17Xm5wiW2x-ZT9KRtDskwTkNMaCnQmGb7szQ17Pb_XpfmKYu3gY0K6nMCFAEO0H9k_NMiecs_m7j1r71jvBSdbjy01Twvbxeqy7X2oUCpX0QYw/w209-h320/cuba+libre+tania+ganho.png" width="209" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Título: <i>Cuba Libre<br /></i></span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Autora<b>: Tânia Ganho</b><br /></span></span>
</p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Edição: Oficina do Livro</span><span class="text"></span></span></div><span style="font-family: arial;"><span>
</span></span><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>
Adquirir: <a href="https://www.bertrand.pt/livro/cuba-libre-tania-ganho/196170?a_aid=5e89cf3f0f955" target="_blank">Bertrand Livreiros</a> | <a href="https://www.wook.pt/livro/cuba-libre-tania-ganho/196170?a_aid=5f0713dceb5fc" target="_blank">Wook</a> (links afiliados)</span></span></div><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #e69138;"> <span style="font-family: arial;"><span style="color: white;">★★★</span></span><span style="font-family: arial;"><span style="color: white;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: white;">☆</span></span>☆</span></span></span></p><p style="text-align: justify;">Desde pequena que tenho muita curiosidade em ir a Cuba. A música em especial é o que mais me encanta. Isto porque o meu Pai tinha por hábito ligar a aparelhagem aos fins-de-semana e a música cubana fazia parte do reportório do nosso DJ de fim-de-semana. <br /></p><p style="text-align: justify;"> Ouvi falar muito da Tânia Ganho por causa do livro<i><b> Apneia</b></i>. Quando saiu, foram vários os blogs e as publicações de Instagram que deram a conhecer a publicação do mesmo. Tenho por hábito investigar um pouco sobre as obras dos autores antes de adquirir um novo livro e encontrei Cuba Libre. Aliás, a Tânia Ganho já tem uma carreira literária vasta antes de publicar o Apneia e fiquei curiosa por nunca ter ouvido falar nela. Verdade seja dita, a culpa é minha porque uma vez mais relembro que sou ávida leitora de publicações norte-americanas. Continuo a querer ler mais autores portugueses, em especial mulheres e não hesitei em comprar o Cuba Libre por esse mesmo motivo.</p><p style="text-align: center;"><i><b><span style="background-color: #e69138;"><span style="color: white;">A Madeira é agreste e eu sou como ela, de arestas espetadas onde as pessoas tropeçam e se magoam. Não tenho paisagens de areia fina, não sou suave, nem macia, nem balsâmica. Sou dura e pedregosa, vulcânica e traiçoeira, e devia ter um cartaz a avisar: PERIGO-FALÉSIA.</span></span> </b></i><br /></p><p style="text-align: justify;">Pus de lado todas as outras leituras que estão em espera e quando o recebi em casa, comecei a ler. Infelizmente, o livro não me cativou como esperava e demorei cerca de um mês a terminar a leitura do mesmo. A premissa está lá: a Tânia Ganho dá enfase aos detalhes que nos transportam para o Portugal dos anos 90 e 00 - as coca-colas, as revistas para adolescentes, a Vanessa Paradis, a Britney Spears, Backstreet Boys, entre outras vedetas; os cinemas Castello Lopes e o Austin Powers, o Luís Represas, o Nobel do José Saramago e por aí fora. Mas é aqui o meu principal problema com este livro. Parece um relato destas décadas e não um enquadrar do mundo de Clara, a personagem principal. </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #e69138;"><span style="color: white;"><i><b>E carisma é personalidade. Que o digam os ditadores deste mundo. </b></i></span></span><br /></p><p style="text-align: justify;">A ideia está mesmo presente e o que me frustrou nesta leitura foi o facto de perceber o que queria ser transmitido com a história, mas sentir que o objectivo nunca é alcançado. Não consegui criar nenhuma empatia com a Clara e, a maior parte do tempo, detestei-a. Senti da parte da personagem uma vontade grande em diminuir o sexo masculino a traidores a tempo inteiro e sem escrúpulos. </p><p style="text-align: justify;">A escrita é simples e leve, mas considerei que o trabalho de edição não foi bem feito dado que temos capítulos que se passam em Cuba, outros em Lisboa, Funchal e até em Paris; mas a meio do livro, os capítulos eram todos intitulados de Cuba 1994, mas apenas o primeiro parágrafo era passado em Cuba e os restantes retratavam a vida de Clara em Lisboa ou no Funchal. Isto por vezes confundiu-me. Desiludiu-me pelo facto de que senti que o livro em nada estava relacionado com Cuba, mas maioritariamente com Lisboa.</p><p style="text-align: justify;">Ainda assim, quero dar outra oportunidade à escrita da Tânia Ganho. Apesar de tudo, criei uma playlist para o livro que pode ser ouvida <a href="https://open.spotify.com/playlist/5FCdyoOZRHzicDRyTFEAyK?si=e7abd60b5fd04c23" target="_blank">aqui</a>.<br /></p><p style="text-align: center;"> <span style="background-color: #e69138;"> <span style="font-family: arial;"><span style="color: white;">★★★</span></span><span style="font-family: arial;"><span style="color: white;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: white;">☆</span></span>☆</span></span></span></p><p>Sinopse: <span id="freeText9661055823358055321">Como é que alguém pode saber o que se passa dentro da cabeça de uma mulher que foi educada para fugir à tentação?<br /><br />Uma
mulata de cabelo rapado à beira de uma piscina, numa madrugada em Cuba.
Um homem vindo de Bruxelas, na véspera de um casamento. Uma relação de
sete anos e o medo do escândalo, numa terra de «gente austera e devota».
Duas ilhas estanques no meio do Atlântico. O desejo louco de
libertação. Um regresso inesperado a Paris. Dez anos na vida de uma
mulher de sexualidade ambígua, em busca do seu rumo no mundo.</span></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-90192874432803890642021-06-20T12:16:00.000+01:002021-06-20T12:16:03.988+01:00Klara and The Sun - Kazuo Ishiguro<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiimNxO4GDIyiXXg4FoM3CPitz2zwpBAED_seY1Z4hQnlS8EzJmw4Z1i1DkwClyM8oCN7APdTrYQiWtbHhj8joSvK1AuWMJtDKbpeUGV4k0Ez4wE_aUazmlyrXSJMekxyzDUCOTZtU85HI/s2048/klara+and+the+sun.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1347" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiimNxO4GDIyiXXg4FoM3CPitz2zwpBAED_seY1Z4hQnlS8EzJmw4Z1i1DkwClyM8oCN7APdTrYQiWtbHhj8joSvK1AuWMJtDKbpeUGV4k0Ez4wE_aUazmlyrXSJMekxyzDUCOTZtU85HI/s16000/klara+and+the+sun.jpg" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Título: <i>Klara and The Sun | Klara e o Sol<br /></i></span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Autor<b>: Kazuo Ishiguro</b><br /></span></span>
</p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Edição Portuguesa: Gradiva</span><span class="text"></span></span></div><span style="font-family: arial;"><span>
</span></span><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>
Adquirir: <a href="https://www.bertrand.pt/livro/klara-e-o-sol-kazuo-ishiguro/24645797?a_aid=5e89cf3f0f955" target="_blank">Bertrand Livreiros</a> | <a href="https://www.wook.pt/livro/klara-e-o-sol-kazuo-ishiguro/24645797?a_aid=5f0713dceb5fc" target="_blank">Wook</a> (links afiliados)</span></span></div><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #cc0000;"><b><span style="color: white;"><b><span style="color: white;">★</span></b>★★★☆</span></b></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Kazuo Ishiguro ganhou um amplo espaço no meu coração com <i><b>Never Let Me Go</b></i>. Quando <i><b>Klara and The Sun</b></i> foi anunciado, o primeiro livro desde que o autor venceu o Prémio Nobel da Literatura, não resisti em adquirir o audiobook para as minhas viagens casa-trabalho, trabalho-casa. </p><p style="text-align: center;">
<span style="background-color: #cc0000;"><span style="color: white;"><i><b>“Hope,’ he said. ‘Damn thing never leaves you alone.” </b></i></span></span><br /></p><p style="text-align: justify;">Ishiguro tem uma capacidade visionária de pintar o nosso mundo com nuances distópicas e fazer-nos questionar se alguma vez a nossa sociedade tomará proporções semelhantes. Kazuo Ishiguro é um mestre em virar a nossa realidade do avesso com a inserção de cenários que podem vir ser bem reais devido aos nossos progressos tecnológicos e científicos. Foi esse o exemplo em Never Let Me Go e é agora o caso de Klara and The Sun. </p><p><i><b><span style="background-color: #cc0000;"><span style="color: white;">“Our generation still carry the old feelings. A part of us refuses to
let go. The part that wants to keep believing there’s something
unreachable inside each of us. Something that’s unique and won’t
transfer. But there’s nothing like that, we know that now. You know
that. For people our age it’s a hard one to let go.” </span></span></b></i><br /></p><p style="text-align: justify;">Se em Never Let Me Go somos confrontados com questões éticas no que toca à clonagem humana, em Klara and The Sun, as questões que se colocam recaem sobre a criação e o uso de robots de Inteligência Artificial, desenhados à nossa imagem e semelhança e nas interacções dos mesmos com humanos. A história é narrada na primeira pessoa por Klara uma AF (Artificial Friend) e a mestria de Ishiguro posiciona-se aqui, na facilidade com que relata o mundo desconhecido através dos olhos de um robot. Mais, o leitor sente uma conexão forte a Klara e é fácil que ela nos parece tão real quanto uma jovem adolescente humana: curiosa, destemida e determinada.</p><p>
<span style="background-color: #cc0000;"><span style="color: white;"><i><b>“But then suppose you stepped into one of those rooms,’ he said,
‘and discovered another room within it. And inside that room, another
room still. Rooms within rooms within rooms. Isn’t that how it might be,
trying to learn Josie’s heart? No matter how long you wandered through
those rooms, wouldn’t there always be others you’d not yet entered?” </b></i></span></span><br /></p><p style="text-align: justify;">A primeira parte do livro foi a minha favorita pois é nela que Klara se concentra na análise e descoberta do mundo humano através da janela da loja onde está à venda. A análise pelos olhos de alguém que ainda está a aprender sobre as emoções e como as mesmas influenciam os outros é intensa e envolve-nos num deslumbre talvez semelhante ao que sentimos em pequenos e que nos transforma em quem somos. Foi a parte final do livro que me desiludiu um pouco, pareceu-me apressada na conclusão e por vezes até um pouco confusa, daí que não atribua a esta leitura 5 estrelas. Ainda assim, aconselho vivamente.</p><p>
<span style="color: white;"><span style="background-color: #cc0000;"><i><b>“Sometimes,’ she said, ‘at special moments like that, people feel a pain alongside their happiness.”
</b></i></span></span></p><p style="text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> Do local onde está exposta, Klara, uma Amiga Artificial com notável
capacidade de observação, vê com atenção o comportamento dos que entram
na loja para apreciar os artigos e dos que passam na rua e se detêm a
olhar as montras. <br /><br />
Acalenta a esperança de que entre um cliente que a escolha, mas, quando
surge a possibilidade de as suas circunstâncias se alterarem para
sempre, Klara é aconselhada a não se fiar muito nas promessas dos seres
humanos.<br /><br />
Através do olhar de uma narradora inesquecível, Kazuo Ishiguro contempla
em Klara e o Sol o mundo moderno em rápida mudança para compreender uma
questão fundamental: o que significa amar?</p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-77042205364165005752021-06-06T21:31:00.004+01:002021-06-06T21:31:21.248+01:00Later - Stephen King<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Título: <i>Later<br /></i></span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Autor<b>: Stephen King</b><br /></span></span>
</p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Edição: TITAN</span><span class="text"></span></span></div><span style="font-family: arial;"><span>
</span></span><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>
Adquirir: <a href="https://www.bertrand.pt/ebook/later-stephen-king/24627952?a_aid=5e89cf3f0f955" target="_blank">Bertrand Livreiros</a> | <a href="https://www.wook.pt/ebook/later-stephen-king/24627952?a_aid=5f0713dceb5fc" target="_blank">Wook</a> (links afiliados)</span></span></div> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit2GbQnMCx_dEPmC4b6wHIQtyt2Ahyphenhyphenf2bpRNAM8t8M1F0U1mdfVktVUcx7eSKBYGfrqoY2mxw-tGX-bfXTIw2-AwAowPlipUVyS02pzQda3WTiAT6vhTV2zFE3UjuyfkS4N9zKvwZLyis/s1640/later_stephen_king.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1640" data-original-width="1400" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit2GbQnMCx_dEPmC4b6wHIQtyt2Ahyphenhyphenf2bpRNAM8t8M1F0U1mdfVktVUcx7eSKBYGfrqoY2mxw-tGX-bfXTIw2-AwAowPlipUVyS02pzQda3WTiAT6vhTV2zFE3UjuyfkS4N9zKvwZLyis/w341-h400/later_stephen_king.jpg" width="341" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="background-color: #e06666;"><span style="color: white;"><b><b>★</b>★★★</b><b>★</b></span></span></div><p></p><p style="text-align: justify;">Demoro sempre cerca de uma hora a chegar ao trabalho e, consequentemente, uma hora a retornar a casa. Estes momentos têm sido pautados por audiobooks, porque o tempo é escasso para me recostar no sofá a ler. A semana passada terminei mais uma "audioleitura" feita em grande parte dentro do carro. Desta vez, arrisquei e fico feliz em dizer que acertei. Há uns anos atrás, seria impensável dizer que gosto de ler Stephen King, mas aqui está, o homem escreve mesmo bem. </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #e06666;"><span style="color: white;"><i><b>If we have free will, then you have to invite evil in.</b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;"><b><i>Later</i></b> está longe de ser uma história aterradora, mas ainda assim é uma história de horror. Jaime Conklin vive com a mãe, uma editora literária que conta tostões para pagar a renda, mas que luta para garantir que nada lhe falta. Jaime só quer ter uma infância normal, mas como já seria de esperar vindo de King, Jaime vê e ouve os mortos. Muito ao estilo do <i>Sexto Sentido</i>, mas há algumas diferenças: eles nunca são visíveis mais de uma semana e quando questionados sobre algo, são obrigados a responder a verdade.</p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #e06666;"><span style="color: white;"><i><b>When the fickle finger of fate points at you, all roads lead to the same place, that’s what I think.</b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Contado na primeira pessoa, o enredo de Later desenvolve-se num tom coloquial, como se estivéssemos sentados num café a ter uma conversa de amigos com o próprio Jaime. A atenção ao detalhe é minuciosa sem ser maçuda e o leitor visualiza cada cenário sem ser intimidado. Esta é uma das coisas que mais aprecio na escrita de King - a imersão natural no enredo. Há ainda que dizer que para um audiobook, este é o tipo de narrador que nos faz querer acompanhar uma história, especialmente se estamos a conduzir. Seth Numrich fez um trabalho fantástico como narrador deste audiobook e isso também é um ponto a favor. Já me aconteceu deixar de ouvir narrações por a leitura ser aborrecida. <br /></p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #e06666;"><span style="color: white;"><i><b>Older, taller, and maybe even wiser, but still that same person. </b></i></span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #e06666;"><span style="color: white;"><i><b>We change, and we don’t. I can’t explain it. It’s a mystery.</b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Sinopse: </b>Filho de uma mãe solteira , Jamie Conklin deseja apenas uma infância normal. Mas Jamie não é uma criança comum. Nascido com uma habilidade não natural que a sua mãe o incentiva a manter em segredo, Jamie pode ver o que ninguém mais consegue e aprender o que ninguém mais pode compreende. Mas o custo de usar essa habilidade é mais alto do que Jamie pode imaginar - como ele descobre quando uma detetive da NYPD o leva em busca de um assassino que ameaçou atacar para além do túmulo.<br /></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-37383157112707517812021-05-30T15:46:00.000+01:002021-05-30T15:46:21.137+01:00A Man Called Ove - Fredrik Backman<p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Título: <i>A Man Called Ove | Um Homem Chamado Ove<br /></i></span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Autor<b>: Fredrik Backman</b><br /></span></span>
</p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Edição Portuguesa: Editorial Presença</span><span class="text"></span></span></div><span style="font-family: arial;"><span>
</span></span><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>
Adquirir: <a href="https://www.bertrand.pt/livro/um-homem-chamado-ove-fredrik-backman/17950605?a_aid=5e89cf3f0f955" target="_blank">Bertrand Livreiros</a> | <a href="https://www.wook.pt/livro/um-homem-chamado-ove-fredrik-backman/17950605?a_aid=5f0713dceb5fc" target="_blank">Wook</a> (links afiliados)</span></span></div><p style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMMTDZDJuT0nuiTWEbRFk_0cq5e69_hGmAy9Ta0PaYKhubQ776IYogMiARGPn7XgKAO2vaFd05wVuT9eZXxeM8UwbN4jIenxeRqSSs_Ewt-JDAQD40YnIyoeL7kmMPVvhSoTVigbMpTsc/s1829/a-man-called-ove.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1829" data-original-width="1200" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMMTDZDJuT0nuiTWEbRFk_0cq5e69_hGmAy9Ta0PaYKhubQ776IYogMiARGPn7XgKAO2vaFd05wVuT9eZXxeM8UwbN4jIenxeRqSSs_Ewt-JDAQD40YnIyoeL7kmMPVvhSoTVigbMpTsc/w263-h400/a-man-called-ove.jpg" width="263" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #a2c4c9;"> <b><span style="color: white;"><b><span style="color: white;">★</span></b>★★★☆</span></b></span></p><p style="text-align: justify;"> Este ano descobri o Fredrik Backman e tenho tido os livros dele por companheiros. Comprei <b><i>A Man Called Ove</i></b> que terminei a semana passada e também adquiri <i><b>My Grandmother Sends Her Regards and Apologises</b></i> que está em lista de espera. A escrita de Backman, como já referi, é leve, informal e aborda temas difíceis com um toque de humor. Por isso mesmo, tornou-se um favorito que pretendo acompanhar e ter nas prateleiras da minha biblioteca privada.</p><p style="text-align: center;"><i><b> <span style="color: white;"><span style="background-color: #a2c4c9;">
“Men are what they are because of what they do. Not what they say.”
</span></span></b></i></p><p style="text-align: justify;">As personagens de Backman têm três dimensões e não são raras as vezes que reconhecemos neslas características de alguém real que conhecemos. Para mim, a construção de um enredo é um plano arquitectónico que requer mestria, mas o mesmo se põe quando se desenha uma personagem e Backman não falha ainda que neste livro tenha sentido uma certa semelhança entre Britt-Marie e Ove, quase como se um fosse a versão do outro, em géneros diferentes e com histórias de vida diferentes. </p><p style="text-align: center;">
<span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="color: white;"><i><b>“To love someone is like moving into a house," Sonja used to say.
"At first you fall in love in everything new, you wonder every morning
that this is one's own, as if they are afraid that someone will suddenly
come tumbling through the door and say that there has been a serious
mistake and that it simply was not meant to would live so fine. But as
the years go by, the facade worn, the wood cracks here and there, and
you start to love this house not so much for all the ways it is perfect
in that for all the ways it is not. You become familiar with all its
nooks and crannies. How to avoid that the key gets stuck in the lock if
it is cold outside. Which floorboards have some give when you step on
them, and exactly how to open the doors for them not to creak. That's
it, all the little secrets that make it your home.” </b></i></span></span><br /></p><p style="text-align: justify;">Em A Man Called Ove, Backman obriga-nos a pensar na morte para além de nós, na morte daqueles que mais amamos e de como isso nos afecta de forma dolorosa. Ove perde o amor da vida dele e, quando é despedido, já não lhe faz sentido estar vivo porque já não vê na vida um propósito concreto. E Ove é um homem racional que necessita de uma missão. Por isso mesmo, decide suicidar-se e juntar-se a quem mais amou num além que nem ele sabe se existe. Mas o destino troca-lhe as voltas, como o faz com todos nós e Ove vê-se obrigado a adiar o plano.</p><p style="text-align: center;">
<span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="color: white;"><i><b>“Death is a strange thing. People live their whole lives as if it
does not exist, and yet it's often one of the great motivations for
living. Some of us, in time, become so conscious of it that we live
harder, more obstinately, with more fury. Some need its constant
presence to even be aware of its antithesis. Others become so
preoccupied with it that they go into the waiting room long before it
has announced its arrival. We fear it, yet most of us fear more than
anything that it may take someone other than ourselves. For the greatest
fear of death is always that it will pass us by. And leave us there
alone.”</b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Tal como Britt-Marie Was Here, a indútria cinematográfica deu vida a Ove e até havia um zum-zum de que Tom Hanks se estaria a preparar para realizar uma versão Norte-Americana deste livro. Até lá, fica aqui o trailer da versão Sueca para os mais curiosos.<br /></p><p style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/oCh4iiAXuAc" width="320" youtube-src-id="oCh4iiAXuAc"></iframe></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">Sinopse: À primeira vista, Ove é o homem mais rabugento do mundo. Sempre foi
assim, mas piorou desde a morte da mulher, que ele adorava. Agora que
foi despedido, Ove decide suicidar-se. Mal sabe ele as peripécias em que
se vai meter. Um jovem casal recém-chegado destrói-lhe a caixa de
correio, o seu amigo mais antigo está prestes a ser internado a
contragosto num lar, e um gato vadio dá-se a conhecer. <br /><br />Ove vê-se
obrigado a adiar o fim para ajudar a resolver, muito contrariado, uma
série de pequenas e grandes crises. Este livro simultaneamente
hilariante e encantador fala-nos de amizades inesperadas e do impacto
profundo que podemos ter na vida dos outros. </p><p><br /></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-41964676665155433762021-05-16T16:58:00.000+01:002021-05-16T16:58:21.813+01:00The Invisible Life of Addie Larue - V. E. Schwab<p style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLg4hdzXAvIhwrv-OZms_WRF8gQLvGA0XVZUPjdXWCwKr4827rg8CpQDctgXhK6uSQOgz_LSUHmbSfoD2C8FnA1K3_ppYDIPtasKto3VZNPGyq3Qd6qj8_KBSez8tup6_hIllT_mdPjMg/s541/the-invisible-life-of-addie-larue-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="541" data-original-width="353" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLg4hdzXAvIhwrv-OZms_WRF8gQLvGA0XVZUPjdXWCwKr4827rg8CpQDctgXhK6uSQOgz_LSUHmbSfoD2C8FnA1K3_ppYDIPtasKto3VZNPGyq3Qd6qj8_KBSez8tup6_hIllT_mdPjMg/w261-h400/the-invisible-life-of-addie-larue-3.jpg" width="261" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #0b5394;"><b><span style="color: white;">★★★</span></b><b><span style="color: white;"><b><span style="color: white;">★★ </span></b></span></b></span></p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">A Fantasia Literária é bem conseguida quando o leitor é transportado para um mundo diferente da nossa realidade através de um portal de palavras. E. V. Schwab criou uma lenda ao escrever a história de Addie LaRue. Sim, porque a Fantasia é feita de mais do que Dragões, Vampiros ou Feiticeiros de varinha em punho. A Fantasia começa com pequenas crenças, com o misticismo da natureza e o simbolismo da arte. É por isto que <i>The Invisible Life of Addie LaRue</i> é uma leitura necessária para qualquer pessoa. </p><p style="text-align: center;"><i><b><span style="background-color: #0b5394;"><span style="color: white;">There is a defiance in being a dreamer</span></span></b></i><br /></p><p style="text-align: justify;">Em 1714, Addie vive numa pequena aldeia com os pais e a irmã quando é obrigada a casar. Sonhadora e curiosa, LaRue faz um pacto com o Diabo. Todos sabemos que os acordos, quando bem feitos, são benéficos para ambas as partes. Mas o Diabo é traiçoeiro e Addie está desesperada. E é assim que a grande aventura começa - uma rapariga da França interior em pleno século XVIII e um deus da noite que lhe concede imortalidade em troca da alma dela. E uma maldição: ninguém se recorda de Addie assim que a perdem de vista. </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #0b5394;"><span style="color: white;"><i><b>The old gods may be great, but they are neither kind nor merciful. They
are fickle, unsteady as moonlight on water, or shadows in a storm. If
you insist on calling them, take heed: be careful what you ask for, be
willing to pay the price. And no matter how desperate or dire, never
pray to the gods that answer after dark.</b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Com o requinte de passar por vários momentos históricos da História Universal e de conhecer a verdade por detrás dos talentos que ainda hoje chamamos de génios, 2014 chega e Addie tem um passado repleto de aventuras e sofrimento para relembrar, mas ninguém a quem o relatar. </p><p style="text-align: center;"> <span style="background-color: #0b5394;"><span style="color: white;"><i><b> Because time is cruel to all, and crueler still to artists. Because
vision weakens, and voices wither, and talent fades.... Because
happiness is brief, and history is lasting, and in the end... everyone
wants to be remembered.</b></i></span></span></p><p style="text-align: justify;">A premissa é interessante e a construção da narrativa tem uma arquitectura invejável. Como se não bastasse, Schwab faz da prosa poesia trabalhada a pincel de precisão. A atenção ao detalhe e à escrita deixou-me curiosa com esta autora. Foi-me quase impossível desligar-me da história quando não estava a ler de tão cativante que o enredo é. Se pudesse, leria <i>The Invisible Life of Addie LaRue</i> pela primeira vez, uma e outra vez. </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #0b5394;"><b><span style="color: white;">★★★</span></b><b><span style="color: white;"><b><span style="color: white;">★★ </span></b></span></b></span></p><p style="text-align: justify;"><b>Nota:</b> Lamento desde já a minha longa ausência. A verdade é que entre vida profissional, familiar e outros projectos próprios que tenho; o blog acaba sempre por ser o primeiro a ressentir-se. Como alguns sabem, trabalho na área de hotelaria, pelo que com a reabertura gradual do país ao mundo, o tempo, que nunca é muito, passou a ser ainda menos. Vou continuar a tentar publicar sobre as minhas leituras, sempre que me for possível e passar nos vossos blogs quando tiver uma oportunidade que me permita ler as vossas publicações com atenção. Até lá!</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> França, 1714: num momento de desespero, uma jovem faz implora por viver para sempre e é amaldiçoada a ser esquecida por todos que encontra.<br /><br />Assim começa a vida extraordinária de Addie LaRue, e uma aventura deslumbrante que se desenrolará através de séculos e continentes, através da história e da arte, enquanto uma jovem aprende o quão longe ela irá para deixar a sua marca no mundo.<br /><br />Mas tudo muda quando, depois de quase 300 anos, Addie encontra numa livraria escondida um jovem que se recorda dela.<br /></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-27671706718577635762021-05-02T08:35:00.001+01:002021-05-02T08:35:00.200+01:00Song Sunday #15<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht9htaqXXG7Ip8q6R2GBscWhR8hATH_Y5U5FCi5XHdj8mEKsC6yxXV9Js7ldIvhA3iAsLB7J3w_Qi0pFieW5Kfa-cKiWeJf_3TIiRY3xgfgIBYRmX6ZloDxLwyuSbeVi2Nea4_W5fTAE4/s500/Song+Sunday.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht9htaqXXG7Ip8q6R2GBscWhR8hATH_Y5U5FCi5XHdj8mEKsC6yxXV9Js7ldIvhA3iAsLB7J3w_Qi0pFieW5Kfa-cKiWeJf_3TIiRY3xgfgIBYRmX6ZloDxLwyuSbeVi2Nea4_W5fTAE4/s16000/Song+Sunday.png" /> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><b>Partilhar</b></i> - Rubel & ANAVITÓRIA </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/WkLpoUiasZ8" width="320" youtube-src-id="WkLpoUiasZ8"></iframe></div><br /> </div><br /><p></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-11344469858173587322021-04-25T08:31:00.001+01:002021-04-25T08:31:01.453+01:00Song Sunday #14<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf696nhn1XjuIL949nSsOkX3VpYGCVeXWanIZEupuZxTbo_43Zbw7ktrVTaVCN4dSEaORamxJIaGoIPqpbM5i4b4sLVDVygRqINto5VWGjz01ScK8ZKbcicmqXJxE79dux53dmif89BrM/s500/Song+Sunday.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf696nhn1XjuIL949nSsOkX3VpYGCVeXWanIZEupuZxTbo_43Zbw7ktrVTaVCN4dSEaORamxJIaGoIPqpbM5i4b4sLVDVygRqINto5VWGjz01ScK8ZKbcicmqXJxE79dux53dmif89BrM/s16000/Song+Sunday.png" /></a></div> <p></p><p style="text-align: center;"><i><b>Releaser</b></i> - Kid Cudi<br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/9Gki1g5RzC8" width="320" youtube-src-id="9Gki1g5RzC8"></iframe></div><br /><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-91989145419229436392021-04-18T08:23:00.001+01:002021-04-18T08:23:00.211+01:00Song Sunday #13<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf696nhn1XjuIL949nSsOkX3VpYGCVeXWanIZEupuZxTbo_43Zbw7ktrVTaVCN4dSEaORamxJIaGoIPqpbM5i4b4sLVDVygRqINto5VWGjz01ScK8ZKbcicmqXJxE79dux53dmif89BrM/s500/Song+Sunday.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf696nhn1XjuIL949nSsOkX3VpYGCVeXWanIZEupuZxTbo_43Zbw7ktrVTaVCN4dSEaORamxJIaGoIPqpbM5i4b4sLVDVygRqINto5VWGjz01ScK8ZKbcicmqXJxE79dux53dmif89BrM/s16000/Song+Sunday.png" /> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><b>Carga de Ombro</b></i> - Samuel Úria</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/qWBmW9mUTjQ" width="320" youtube-src-id="qWBmW9mUTjQ"></iframe></div><br /> <br /></div><br /><p></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-61062848580402389592021-04-12T08:00:00.002+01:002021-04-12T11:04:12.417+01:00The Guest List - Lucy Foley<p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Título: <i>The Guest List<br /></i></span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Autora<b>: Lucy Foley</b><br /></span></span>
</p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>Edição: </span><span class="text">HarperCollins Publishers</span></span></div><span style="font-family: arial;"><span>
</span></span><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span>
Adquirir: <a href="https://www.bertrand.pt/livro/the-guest-list-lucy-foley/24178645?a_aid=5e89cf3f0f955" target="_blank">Bertrand Livreiros</a> | <a href="https://www.wook.pt/livro/the-guest-list-lucy-foley/24178645?a_aid=5f0713dceb5fc" target="_blank">Wook</a> (links afiliados)</span></span></div><p style="text-align: center;"><b> </b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY_fL8bBEL0-ls5b5rXhI5XntRWrnJfBg4osxeKZrTqeivP0J5AuBhP6t4iSrjGApHuP2KReMmHBpfxozuAkILf5nhJMWF1Jv-NIhOjGcE0WA-nDllBKGWedwvnY3IfZ2wWMO32JZL6Mg/s2048/the+guest+list+lucy+foley.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1349" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY_fL8bBEL0-ls5b5rXhI5XntRWrnJfBg4osxeKZrTqeivP0J5AuBhP6t4iSrjGApHuP2KReMmHBpfxozuAkILf5nhJMWF1Jv-NIhOjGcE0WA-nDllBKGWedwvnY3IfZ2wWMO32JZL6Mg/s16000/the+guest+list+lucy+foley.jpg" /></a></b></div><b><br /></b><p></p><p style="text-align: center;"><b><span style="background-color: #666666;"><span style="color: white;">★★★☆☆ </span></span><i><br /></i></b></p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #666666;"><span style="color: white;"><b><i>But it’s all about the moment, a wedding. All about the day. It’s not
really about the marriage at all, in spite of what everyone says.</i></b></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Casamentos! O dia idealizado por muitos e aquele que normalmente é relembrado como o dia perfeito. The Guest List começa com um apagão em pleno Copo D'água de Jules e Will. Quando as luzes regressam, o silêncio instala-se com a descoberta de um corpo cuja identidade Foley mantém secreta de nós. E então, regressamos ao dia anterior. É um estrondo de introdução. Pelas vozes de várias personagens, assistimos ao desenrolar de um desfecho improvável num dia em que <i>flashes</i> e sorrisos imperam.</p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #666666;"><span style="color: white;"><i><b>And I'm not worried about it being haunted. I have my own ghosts. I carry them with me wherever I go.</b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;"> Jules é dona de uma revista, profissional dedicada e lutadora para sobressair aos olhos da mãe e vingar sem o apoio do pai rico. Will é uma estrela de televisão de sorriso fácil e beleza invejável. Poucos meses depois de se conhecerem, decidem dar o nó. Juntamente com os convidados, rumam a uma ilha remota para uma festa que promete ser de arromba.</p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #666666;"><span style="color: white;"><i><b>In my experience, those who have the greatest respect for the rules also take the most enjoyment in breaking them.</b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">A ideia do enredo está muito gira: alguém morre e o leitor é convidado a descobrir quem através dos relatos de alguns dos participantes da boda. A escrita de Foley é simples e de leitura fácil apesar das personalidades tão diferentes dos intervenientes. Contudo, a meio do livro, as coincidências que unem as diversas personagens à vitima deixaram-me de pé atrás. Sim, tudo faz sentido, mas são um bocadinho demais o que dificulta a credibilidade de este ser um thriller que podia ser uma história real. </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #666666;"><span style="color: white;">★★★☆☆</span></span><br /></p><p><b>Sinopse:</b> A noiva, a acompanhante, o padrinho, a organizadora do casamento, a dama de honor e o corpo.<br /><br />Numa ilha na costa da Irlanda, os convidados reúnem-se para celebrar duas pessoas que unem as suas vidas como uma só. O noivo: bonito, charmoso e estrela da televisão em ascensão. A noiva: inteligente e ambiciosa, editora de revistas. É um casamento de celebridades: o vestido de estilista, a localização remota, as lembranças luxuosas, o whisky caro. A rede de telemóvel pode ser irregular e as ondas podem ser fortes, mas cada detalhe foi planeado e executado com habilidade.<br /><br />Mas a perfeição é para planos, e as pessoas são demasiado humanas. Quando o champanhe é servido e as festividades começam, ressentimentos e ciúmes mesquinhos começam a misturar-se com as reminiscências e votos de boa sorte. Os padrinhos começam o jogo da bebida desde os dias de escola. A dama de honor, não tão acidentalmente, estraga o seu vestido. O amigo mais velho (homem) da noiva faz um brinde desconfortavelmente carinhoso.<br /><br />E então alguém aparece morto. Quem não desejou bem ao casal feliz? E talvez mais importante, por quê?</p><p> </p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-10852556228812325752021-04-11T08:28:00.005+01:002021-04-11T08:28:51.175+01:00Song Sunday #12<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf696nhn1XjuIL949nSsOkX3VpYGCVeXWanIZEupuZxTbo_43Zbw7ktrVTaVCN4dSEaORamxJIaGoIPqpbM5i4b4sLVDVygRqINto5VWGjz01ScK8ZKbcicmqXJxE79dux53dmif89BrM/s500/Song+Sunday.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf696nhn1XjuIL949nSsOkX3VpYGCVeXWanIZEupuZxTbo_43Zbw7ktrVTaVCN4dSEaORamxJIaGoIPqpbM5i4b4sLVDVygRqINto5VWGjz01ScK8ZKbcicmqXJxE79dux53dmif89BrM/s16000/Song+Sunday.png" /> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><i>Saudade</i></b> - Heróis do Mar</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/xQPv1btZRF0" width="320" youtube-src-id="xQPv1btZRF0"></iframe></div><br /> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <br /></div><p></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-16454639558230842072021-03-28T12:49:00.001+01:002021-03-28T12:51:25.579+01:00Britt-Marie Was Here - Fredrik Backman<p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-family: arial;">T</span>ítulo:<i> Britt-Marie Was Here | Britt-Marie Esteve Aqui<br /></i></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;">Autor<b>: Fredrik Backman</b><br /></span>
</p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;">Edição Portuguesa:<span class="text">Porto Editora</span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span class="text"> </span>Adquirir: <a href="https://www.bertrand.pt/livro/britt-marie-esteve-aqui-fredrik-backman/23327642?a_aid=5e89cf3f0f955" target="_blank">Bertrand Livreiros</a> | <a href="https://www.wook.pt/livro/britt-marie-esteve-aqui-fredrik-backman/23327642?a_aid=5f0713dceb5fc" target="_blank">Wook</a> (links afiliados)</span></div><p><b> <br /></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0KUfaBqMUrUH9Wn-SDR4z9mRq9dlzVtcu7uzAydla9hNd2t5Gba2WBGv_Xl0-1K0CxjzgNAXVMHAKCdkMhR9ol-8MK6OVe5fAn3k8ZD6uDwHhLuIGxJRCS_SsA2XrVP5B0zA1eDlarYU/s2048/britt_marie+was+here.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1330" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0KUfaBqMUrUH9Wn-SDR4z9mRq9dlzVtcu7uzAydla9hNd2t5Gba2WBGv_Xl0-1K0CxjzgNAXVMHAKCdkMhR9ol-8MK6OVe5fAn3k8ZD6uDwHhLuIGxJRCS_SsA2XrVP5B0zA1eDlarYU/s16000/britt_marie+was+here.png" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="color: white;"><b>★★★★☆</b></span></span></p><p style="text-align: justify;">Perdoem-me se de alguma forma me torno repetitiva, mas depois de <i><b>Anxious People</b></i>, Fredrik Backman entrou para a minha lista de autores favoritos. Quando se vê cada vez mais nas redes sociais a crítica de que o mundo literário é elitista, Backman surge como uma força dentro da Literatura contemporânea sem necessidade de recorrer a frases rebuscadas ou palavras barrocas. A escrita de Britt-Marie Esteve Aqui é caracterizada por personagens tridimensionais e situações actuais e das quais devemos falar como a idade das mulheres que ainda hoje é vista como um prazo de validade, as desigualdades de género e raciais, assim como a falta de investimento nas zonas interiores e rurais de muitos países. </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="color: white;"><b>One morning you wake up with more life behind you than in front of you, not being able to understand how it’s happened.</b></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Recuando um pouco, sim, a sociedade literária ainda condena os leitores de "leituras leves" e coloca os classicistas em pedestais invisíveis. Esta é uma guerra de vencidos na qual eu me recuso ser soldado - cada um lê o que lhe enche o coração. Se é verdade que existem clássicos que nos deixam boquiabertos com poesia da escrita e enredos soberbos, não deixa de ser também real que muitos dos escritores do nosso tempo têm obras tão boas ou melhores para nos oferecer. Infelizmente, e temos de reconhecer isto, existem muitas obras publicadas que não mereciam conhecer a luz do dia. E não escrevo isto por desrespeito, mas porque nem tudo o que um autor escreve é bom. Aqui culpo as editoras, com o dedo apontado em especial a Editoras <i>Vanity</i> que, na minha opinião, iludem pessoas com a promessa de cumprirem o sonho de se tornarem autores por um pequeno (às vezes gigante) preço para depois verem as suas obras ganharem pó depois de serem publicadas sem qualquer tipo de edição decente ou consideração pelo leitor final.<b> </b>São as obras pouco cuidadas na execução que trazem mau nome a livros contemporâneos. Aqui não se trata de elitismo, trata-se de profissionalismo, porque a Arte também é feita de Profissionais. </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="color: white;"><b>An unreasonable amount of paperwork is required these days just to be a human being.</b></span></span></p><p style="text-align: justify;">Assim,<i> Britt-Marie Esteve Aqui</i> é uma obra que merece o seu lugar nas bancas. Trata de temas com os quais nos conseguimos relacionar sem que perder o tom cómico e irónico que também caracteriza a vida real. Britt-Marie é uma versão mais velha de <b>Eleanor Oliphant</b> que depois de dedicar uma vida inteira aos outros, à mãe que a detesta, ao marido e aos filhos do primeiro casamento do mesmo, vê-se perdida quando descobre a infidelidade do esposo. Mulher que se recusa a baixar os braços, decide tornar-se independente e vê-se de repente a aceitar o cargo de responsável pelo centro recreativo de Borg, uma aldeia com uma estrada principal e pela qual não se dá conta da existência a não ser que um viajante tenha a bexiga muito cheia e isso o obrigue a parar. </p><p style="text-align: center;"><span style="color: white;"><span style="background-color: #a2c4c9;"><b>Because if we don’t forgive those we love, then what is left? What is
love if it’s not loving our lovers even when they don’t deserve it?</b></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Oh, não, aqui vou eu falar da Roménia! Sim, um bom livro leva-nos a sítios novos, mas também cria pontes com o nosso passado e eu senti essa ligação com Britt-Marie. Hurezani era mais pequena do que Borg é descrita, mas também esta aldeia era tão minúscula que muito poucos Romenos ouviram falar dela e no entanto tornou-se a minha casa. Ao contrário de Britt-Marie, não tinha uma ratazana alimentada a Snickers como companheira, mas alimentei muitos cães abandonados que dormiam à porta do pequeno gabinete que foi concedido para o projecto de voluntariado. E tal como Britt-Marie, que celebrou com as crianças a derrota nos jogos de futebol, eu aplaudi os jovens com quem trabalhei quando ficaram em terceiro lugar numa competição de danças tradicionais e, mais vos digo, celebrámos com mais intensidade do que os vencedores. Backman relembra-nos como conseguimos adaptarmo-nos às partidas do destino e como é importante defendermos o nosso território sem nunca deixarmos de estender a nossa amizade e compaixão aos outros. </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="color: white;"><b>A human being may not choose her circumstances, but she does choose her actions.</b></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Como muitas obras de Backman, Britt-Marie já passou para o grande ecrã e será uma das próximas sessões de cinema a que assistirei em breve. E, tal como devem calcular, mais livros deste autor deverão ser tema de conversa aqui no blog, porque valem a pena e, quem sabe daqui a uns séculos, não sejam também considerados clássicos.</p><p style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/LBGlZi_p5lQ" width="320" youtube-src-id="LBGlZi_p5lQ"></iframe></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;">Boas leituras! <br /></p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #a2c4c9;"><span style="color: white;"><b> ★★★★☆</b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><b> </b></p><p style="text-align: justify;"><b> </b></p><p style="text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> Não é que Britt-Marie seja uma pessoa crítica, exigente ou difícil - ela
apenas espera que as coisas sejam feitas de uma determinada forma. Uma
gaveta de talheres desarrumada está no topo da sua lista de pecados
imperdoáveis. Os seus dias começam, impreterivelmente, às seis da manhã,
porque apenas os lunáticos acordam mais tarde do que essa hora. E não é
passivo-agressiva. De modo nenhum. As pessoas é que, às vezes,
interpretam as suas sugestões úteis como críticas, o que não é, de todo,
a sua intenção. Afinal, Britt-Marie não é alguém que julgue os outros,
não importa o quão mal-educados, desleixados ou moralmente suspeitos
possam ser.<br />
Quando Britt-Marie descobre que Kent, o marido, lhe é infiel, a sua vida
perfeitamente organizada, de repente, desorganiza-se. Tendo de passar a
sustentar-se sozinha, arranja um emprego temporário como zeladora do
centro recreativo de Borg. Nessa posição, a exigente Britt-Marie tem de
lidar com muita sujidade, eletrodomésticos temperamentais, indisciplina
a rodos e até uma ratazana como companheira. Britt-Marie vê-se então
arrancada da sua zona de conforto e arrastada para a vida dos seus
concidadãos de Borg, uma estranha mistura de seres desesperados,
canalhas, bêbedos e vagabundos, sendo incumbida da impossível tarefa de
levar a equipa de futebol local, composta por várias crianças sem
qualquer tipo de talento para acertar numa bola, à vitória. E, quando um
dia Kent aparece a pedir-lhe desculpa, ela tem de decidir, de uma vez
por todas, o que realmente deseja da vida. Nesta pequena localidade de
gente inadaptada, pode Britt-Marie encontrar o lugar a que realmente
pertence?<br />
Engraçado e comovente, perspicaz e humano, <i>Britt-Marie esteve aqui</i>
celebra as amizades inesperadas que nos mudam para sempre e o poder do
mais gentil dos espíritos, para tornar o mundo um lugar melhor.</p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-92126059119278325502021-03-28T09:51:00.002+01:002021-03-28T09:51:03.921+01:00Song Sunday #11<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf696nhn1XjuIL949nSsOkX3VpYGCVeXWanIZEupuZxTbo_43Zbw7ktrVTaVCN4dSEaORamxJIaGoIPqpbM5i4b4sLVDVygRqINto5VWGjz01ScK8ZKbcicmqXJxE79dux53dmif89BrM/s16000/Song+Sunday.png" /> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>Bob Dylan</b> - <i>Things Have Changed</i> <br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/L9EKqQWPjyo" width="320" youtube-src-id="L9EKqQWPjyo"></iframe></div><br /> </div><br /><p></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-33177698526967487952021-03-21T12:00:00.000+00:002021-03-21T12:00:00.226+00:00Song Sunday #10<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqOVd6mN-LPCAVlrpfQwd5nPqCsxK4f8_1iomMZOsOmJ4HSOGLnDMGL6bpaprBHzmRnyG6T2pfy90WIU7X9cbhcAzJnK5UR4uez1TrqVrD2H9W23nmnjvceYvlqqvVmI0BYln4a7RTCjI/s500/Song+Sunday.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqOVd6mN-LPCAVlrpfQwd5nPqCsxK4f8_1iomMZOsOmJ4HSOGLnDMGL6bpaprBHzmRnyG6T2pfy90WIU7X9cbhcAzJnK5UR4uez1TrqVrD2H9W23nmnjvceYvlqqvVmI0BYln4a7RTCjI/s16000/Song+Sunday.png" /> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><span><b>Phoebe Bridgers</b> - <i>Motion Sickness</i></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><span><i> </i></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><span><i><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/9sfYpolGCu8" width="320" youtube-src-id="9sfYpolGCu8"></iframe></div><br /></i></span></span> <br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><br /><p></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-29395161919551009192021-03-16T10:35:00.002+00:002021-03-16T10:35:37.484+00:00A Good Marriage - Kimberly McCreight<p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-family: arial;">T</span>ítulo:<i> A Good Marriage<br /></i></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;">Autora<b>: Kimberly McCreight</b><br /></span>
</p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;">Edição: <span class="text">HARPERCOLLINS</span></span><span class="text"></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;">
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;">
Adquirir: <a href="https://www.bertrand.pt/ebook/good-marriage-kimberly-mccreight/23997938?a_aid=5e89cf3f0f955" target="_blank">Bertrand Livreiros</a> | <a href="https://www.wook.pt/ebook/good-marriage-kimberly-mccreight/23997938?a_aid=5f0713dceb5fc" target="_blank">Wook</a> (links afiliados)</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"> </span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF-4twbF-rXYUi74rPjbqn-FJMl_WAye4siZaCjOkPaD9AOtXO007F8JZJZdwbtsA2NbfS6PzFTNqwrV3HHONS-qSuXOEOyvcEa6oU0eBwtHTN4C9i-n_o8NOitvsUutzyRet6J2pcgtU/s2048/a+good+marriage+kimberly+mccreight.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1349" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF-4twbF-rXYUi74rPjbqn-FJMl_WAye4siZaCjOkPaD9AOtXO007F8JZJZdwbtsA2NbfS6PzFTNqwrV3HHONS-qSuXOEOyvcEa6oU0eBwtHTN4C9i-n_o8NOitvsUutzyRet6J2pcgtU/s16000/a+good+marriage+kimberly+mccreight.jpg" /></a></div><br /> </span></div><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #f4cccc;"><span style="color: white;">★★★★☆ </span></span><br /></p><p style="text-align: justify;">Depois do falhanço total de The Herd como thriller, nada me poderia consolar mais do que uma leitura bem estruturada no que toca ao mistério e suspense. <i><b>A Good Marriage</b></i> relembra <i><b>Big Little Lies</b></i> na forma como é narrado e concentra-se no significado da instituição que é o casamento. </p><p style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc;"><span style="color: white;"><i><b>“That’s the hardest part about marriage, isn’t it?” Zach went on.
“Somebody else’s problems become your own. It doesn’t always feel fair.” </b></i></span></span><br /></p><p style="text-align: justify;"><i><b>A Good Marriage</b></i> chegou-me às mãos na forma de segunda oportunidade a Kimberly McCreight. O primeiro livro que li da autora foi <i><b>Reconstructing Amelia</b></i>, que prometia ser um thriller arrebatador, mas que me desiludiu. <i><b>A Good Marriage</b></i>, pelo contrário, mostrou-se um thriller complexo com personagens bem construídas e um enredo que nos prende desde o primeiro parágrafo. Quatro casamentos e oito pessoas que transparecem para o mundo exterior uma vida de em conjunto harmoniosa e sem dificuldades aparentes, mas com a morte violenta de Amanda e a prisão preventiva de Zach, o marido, cada um destes casais vê-se confrontado com as imperfeições da sua união e a máscara não cai, mas vai-se desfazendo ao longo da obra. </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #f4cccc;"><span style="color: white;"><i><b>It’s so simple at the beginning. You meet someone gorgeous and smart and
funny. Somebody who’s better than you—you both know it, at least on
some level. You fall in love with them. But you fall even more in love
with their idea of you. You feel lucky. Because you are lucky. Then time
passes. You both change too much. You stay too much the same. The truth
worms its way out, and the horizon grows dark. Eventually all you’re
left with is somebody who sees you for who you really are. And sooner or
later, they hold up a mirror and you’re forced to see for yourself.</b></i></span></span></p><p style="text-align: justify;"> Não senti qualquer dificuldade em ser engolida por esta história que nos é relatada em três vozes: na primeira pessoa por Lizzie, antiga colega de escola de Zach e sua advogada, na perspectiva de Amanda antes de morrer e por um narrador ausente que nos relata audiências em tribunal em que várias pessoas são interrogadas sobre uma festa em que Amanda e Zach estiveram horas antes da tragédia se dar. Penso que vem daí a semelhança com <i><b>Big Little Lies</b></i> e não me admirava que a Reese Witherspoon já andasse a magicar uma série televisiva.</p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #f4cccc;"><span style="color: white;"><i><b>I don't think you can pretend your way through anything. Closing your eyes won't stop the bad things from finding you.</b></i></span></span></p><p style="text-align: justify;">Com 400 páginas, o leitor tem um longo caminho a percorrer até que o assassino seja revelado e, se não me foi difícil assinalar a personagem culpada, estaria a mentir se dissesse que foi uma escolha óbvia. Todas as personagens são tridimensionais e, quando se tem um enredo com mais de quatro personagens, esta capacidade de modular as mesmas revela-se bicuda, mas Kimberly McCreight conseguiu trazê-las à vida sem que sejam forçadas.</p><p style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f4cccc;"><span style="color: white;"><i><b>“Time deepens friendship, Sarah said. Romances, eh, not so much.” </b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Ainda assim, momentos houve, ainda que raros, em que considerei uma ou outra situação um pouco mais rebuscada, daí não lhe dar as cinco estrelas. Não deixo contudo de aconselhar a leitura para fãs de thrillers.</p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #f4cccc;"><span style="color: white;">★★★★☆</span></span></p><p style="text-align: left;"><span style="background-color: white;"> </span></p><p style="text-align: left;"><span style="background-color: white;"> </span></p><p style="text-align: left;"><b><span style="background-color: white;">Sinopse: </span></b><span style="background-color: white;">Lizzie Kitsakis está a trabalhar até tarde quando recebe a chamada. Até recentemente, Lizzie era uma procuradora federal mal paga. Era feliz nessa posição ao lado do marido dedicado Sam - tinha tudo o que sempre quis. E então, de repente, tudo mudou e obrigou-a a passar h</span><span style="background-color: white;"><span style="background-color: white;">oras extenuantes nos escritórios de advocacia de elite como Young & Crane para pagar uma dívida que não é sua.</span><br />A última coisa que Lizzie precisava agora éera de receber um telefonema de um presidiário em Rikers - mesmo que se tratasse de Zach Grayson, um velho amigo. Mas Zach está desesperado: a esposa, Amanda, foi encontrada morta na parte inferior da escada na casa do casal em</span><span style="background-color: white;"> Brooklyn. E Zach é o principal suspeito.<br /><br />Enquanto Lizzie é atraída para o coração sombrio da idílica Park Slope, descobre que Zach e Amanda não eram o que pareciam e que os seus amigos, um grupo unido de pais da exclusiva escola Brooklyn Country Day, escondem segredos próprios que podem estar na base do que levou áquele assassinato. Incerta de que pode salvar o seu próprio casamento, Lizzie confronta-se com o que significa ter um bom casamento em primeiro lugar.</span><br /></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-83063145510232791292021-03-14T12:00:00.001+00:002021-03-14T12:00:01.332+00:00Song Sunday #9<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-L6JbPpiuASf1HDhnQPmSHzs6YCYk71YxyWWCBhpj3l8GllhRseryXenILNAQF4_OgVU5tt1z9uLi7wDWXGViyGKrCyn2BOKSrKszn8IQu2FhyYr-Togl6B1JJrobjeeMEGvGu_KYnvk/s500/Song+Sunday.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-L6JbPpiuASf1HDhnQPmSHzs6YCYk71YxyWWCBhpj3l8GllhRseryXenILNAQF4_OgVU5tt1z9uLi7wDWXGViyGKrCyn2BOKSrKszn8IQu2FhyYr-Togl6B1JJrobjeeMEGvGu_KYnvk/s320/Song+Sunday.png" /> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><span><b>Willow Smith ft. Sza</b> - <i>9</i></span></span> <br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/usuHRa9MNIc" width="320" youtube-src-id="usuHRa9MNIc"></iframe></div><br /> </div><br /><p></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-85432538731759212822021-03-08T12:03:00.024+00:002021-03-08T12:44:05.084+00:00Ajudar a Cair - Djaimilia Pereira de Almeida<p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-family: arial;">T</span>ítulo:<i> Ajudar a Cair<br /></i></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;">Autora<b>: Djaimilia Pereira de Almeida</b><br /></span>
</p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;">Edição: <span style="font-size: medium;"><span class="text">Fundação Francisco Manuel dos Santos</span></span></span><span class="text"></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;">
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;">
Adquirir: <a href="https://www.bertrand.pt/livro/ajudar-a-cair-djaimilia-pereira-de-almeida/19842423?a_aid=5e89cf3f0f955" target="_blank">Bertrand Livreiros</a> | <a href="https://www.wook.pt/livro/ajudar-a-cair-djaimilia-pereira-de-almeida/19842423?a_aid=5f0713dceb5fc" target="_blank">Wook</a> (links afiliados)</span></div><p style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZG17-CpQ-VD4wjl5jxfhbUG1MKdYCKHx7dB4gC2NcmOIKFSX8mQVh_xmdjZ6DtRPiacUnJZrqWaMJa7WZNNZBHanxLlZJulBO6baAVMXSoPB-5Y2nCE9PqvroP_LXN3aQww3tRw-AcZE/s2048/IMG_20210301_143238+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1537" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZG17-CpQ-VD4wjl5jxfhbUG1MKdYCKHx7dB4gC2NcmOIKFSX8mQVh_xmdjZ6DtRPiacUnJZrqWaMJa7WZNNZBHanxLlZJulBO6baAVMXSoPB-5Y2nCE9PqvroP_LXN3aQww3tRw-AcZE/s16000/IMG_20210301_143238+%25281%2529.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cópia de <i>Ajudar a Cair</i> fotografada por mim<br /></td></tr></tbody></table> </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #666666;"><span style="color: white;"><b>★★★★☆ </b></span></span><br /></p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">No Dia Internacional da Mulher não poderia deixar de falar sobre um livro escrito por uma Autora Portuguesa. Ajudar a Cair faz parte da colecção Retratos da Fundação Francisco Manuel dos Santos cujo intuito é dar a conhecer diversas realidades do nosso país. Nesta pequena mas rica obra, Djaimilia Pereira de Almeida traz-nos relatos de pessoas que trabalham ou trabalharam no Centro Nuno Belmar da Costa, propriedade da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa. </p><p style="text-align: justify;">Não sendo algo com que tenha alguma vez lidado de perto, a Paralisia Cerebral não é uma condição sobre a qual alguma vez me tenha debruçado ou mesmo preocupado. A importância de livros como este é notável pela necessidade de reconhecermos realidades diferentes daquelas que consideramos normais, sejam elas de carácter físico, de género, racial, sexual, religioso entre outros. Há que abrir horizontes e ver, ver de verdade, os outros, não apenas olhar. </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #666666;"><span style="color: white;"><i><b>Reconhecê-los como semelhantes exige respeitar a sua senioridade,
percebendo que podiam ser meus pais ou avós e que já lhes passaram pelo
corpo mais mãos do que a mim.</b></i></span></span> <br /></p><p style="text-align: justify;">Outro motivo que me faz falar deste livro no dia de hoje vem do facto de que muitos destes relatos são feitos pelas bocas de mulheres que tomam o papel de cuidadoras. O nosso país (e mesmo no resto do mundo) há um longo caminho ainda a ser feito no reconhecimento da importância daqueles que cuidam de outros seja em casa ou associações. São milhares as mulheres que tomam este papel em mãos e tão pouco é feito para agradecer este papel que é de extrema importância para a qualidade de vida de pessoas com necessidade de apoio diário. </p><p style="text-align: justify;">No que toca à narrativa em si, esta foi a primeira vez que ligo algo da autora e achei na prosa de Djaimilia uma poesia doce e leve. Por os capítulos/contos terem um tom de relato, tornam-se por vezes um pouco confusos, mas penso que o mesmo vem da ideia de linguagem coloquial a que o livro se propõe. Da minha parte, o capítulo <i>Esse Andar Tão Bonito</i> foi dos meus favoritos de tão especial que achei o relato.<br /></p><p style="text-align: justify;">Uma boa leitura e aquisição para qualquer Biblioteca. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/DROd2gWkCzw" width="320" youtube-src-id="DROd2gWkCzw"></iframe></div><br /><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #666666;"><span style="color: white;"><b>★★★★☆ </b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>Sinopse: </b><span id="freeText8200966993221947775">Paralisia cerebral.
Conhecemos as palavras. Mas o que sabemos sobre quem as humaniza? Longe
do nosso olhar, no Centro Nuno Belmar da Costa, a dignidade humana
materializa-se a cada minuto. Num ritmo que não se compadece com o tempo
veloz em que vivemos, David escreve uma carta, Dulce bebe um café,
Clarinha desenha um C. Residentes e funcionários, ao lado dos quais a
autora trabalhou, vão mostrar-nos — à beira da piscina, no quarto ou à
mesa — que o dia-a-dia vai muito além do «viver com a doença» a que
resumimos a paralisia cerebral. Há riso, sol, e uma mão que se estende.
Afinal, de que é feita a dignidade humana, senão do respeito e do amor
com que o outro, mais do que amparar, nos ajuda a cair?</span></span></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-29900837733976623262021-03-07T18:19:00.000+00:002021-03-07T18:19:00.312+00:00Song Sunday #8<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf696nhn1XjuIL949nSsOkX3VpYGCVeXWanIZEupuZxTbo_43Zbw7ktrVTaVCN4dSEaORamxJIaGoIPqpbM5i4b4sLVDVygRqINto5VWGjz01ScK8ZKbcicmqXJxE79dux53dmif89BrM/s500/Song+Sunday.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf696nhn1XjuIL949nSsOkX3VpYGCVeXWanIZEupuZxTbo_43Zbw7ktrVTaVCN4dSEaORamxJIaGoIPqpbM5i4b4sLVDVygRqINto5VWGjz01ScK8ZKbcicmqXJxE79dux53dmif89BrM/s16000/Song+Sunday.png" /> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><h3 class="title style-scope ytd-video-primary-info-renderer"><span style="font-size: small;">Kwamie Liv - <i><span style="font-weight: normal;">Sweet Like Brandy</span></i></span></h3> </div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/dADakuPYBZI" width="320" youtube-src-id="dADakuPYBZI"></iframe></div><br /><p><br /></p><p></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-57282265646403416102021-03-05T11:09:00.000+00:002021-03-05T11:09:08.300+00:00The Herd - Andrea Bartz<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-family: arial;">T</span>ítulo: <i>The Herd<br /></i></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;">Autora<b>: Andrea Bartz</b><br /></span>
</p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;">Edição: <span class="text">Random House Publishing Group</span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"> </span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;">
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;">
Adquirir: <a href="https://www.bertrand.pt/ebook/herd-andrea-bartz/23932826?a_aid=5e89cf3f0f955" target="_blank">Bertrand Livreiros</a> | <a href="https://www.wook.pt/ebook/herd-andrea-bartz/23932826?a_aid=5f0713dceb5fc" target="_blank">Wook</a> (links afiliados)</span></div></div> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBoh-ASWABWD-Q_ERDWKe75A0E0fdTpOLbEft1rHDqEfyPrJ8OJpE8nSNGBIIH5RyCLSivu70nrFcUguhDnjqYmnAX1J-WTtyb_ToHWkvxRya0ITRhWTwQJcyHrwT610z4kI9lM_odmQQ/s2048/the+herd+andrea+bartz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1347" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBoh-ASWABWD-Q_ERDWKe75A0E0fdTpOLbEft1rHDqEfyPrJ8OJpE8nSNGBIIH5RyCLSivu70nrFcUguhDnjqYmnAX1J-WTtyb_ToHWkvxRya0ITRhWTwQJcyHrwT610z4kI9lM_odmQQ/s16000/the+herd+andrea+bartz.jpg" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #ff00fe;"><span style="color: white;"><b>★★☆☆☆ </b></span></span><br /></p><p style="text-align: justify;">Como muitos de vós, também eu visito vários blogues e <i>websites</i> literários diáriamente em busca de novos livros para ler, outros para esquecer e partilhar experiências de leitura com outras pessoas com visões diferentes das minhas. <i><b>The <span style="color: #ff00fe;">Her</span>d</b></i> foi-me apresentado num artigo sobre thrillers ( e vocês sabem como adoro um bom thriller) com pano de fundo locais de trabalho tóxicos. A opinião de quem escreveu o artigo era tão boa que nem pensei duas vezes em adquirir o audiobook e fazer desta a minha companhia para as minhas caminhadas diárias. <i><b>The <span style="color: #ff00fe;">Her</span>d</b></i> é o nome de um espaço de Co-Work só para mulheres, criado com o intuito de dar poder a empresas 100% femininas e cuja fama é tal que para se conseguir um lugar é preciso passar por longos meses numa lista de espera, um processo de selecção competitivo e uma mensalidade absurda. Por detrás deste projecto está Eleanor Walsh, uma CEO que transpira glamour e que é uma imagem de sucesso no mundo empresarial. Até que Eleanor aparece morta. Até aqui, thriller normal, certo? O artigo garantia que <i><b>The <span style="color: #ff00fe;">Her</span>d</b></i> foi escrito no rescaldo da queda do movimento <i><b>Girlboss</b></i> e que oferecia uma perspectiva sobre o lado menos cor-de-rosa de locais de trabalho criados com base nessa filosofia feminista que tem falhado mais do que seria de esperar. Recordam-se de <b>Sophia Amoruso</b> e a marca de roupa <b>NastyGirl</b> ou o caso da falta de diversidade na <b>Refinery29</b>? Pois bem, a minha questão com o livro vem daí. Era sobre isso que contava ler: os bastidores de uma empresa cujo objectivo é dar poder às mulheres que fogem da imensidão de Start-ups maioritariamente masculinas, com uma mulher como chefia máxima, mas que na verdade transparece a ainda existência de tirania no local de trabalho que ainda combatemos hoje em dia abordando temas como a diversidade, o racismo, o assédio sexual, entre outros. Contava ver uma mistura de <b><i>Diabo Veste Prada</i></b> com o suspense e mistério mágicos da Gillian Flynn, mas não foi de todo o que aconteceu e daí a minha desilusão.</p><p style="text-align: center;"><b><span style="background-color: #ff00fe;"><span style="color: white;">Cunt. </span></span></b></p><p style="text-align: center;"><b><span style="background-color: #ff00fe;"><span style="color: white;">Why give it all that power? </span></span></b></p><p style="text-align: center;"><b><span style="background-color: #ff00fe;"><span style="color: white;">It's just a word.</span></span></b><br /></p><p style="text-align: justify;">As personagens principais formam um grupo de amigas que se conhece desde muito jovens: Eleanor, Hana e Katie (estas duas, irmãs). Hana é a PR de <i><b>The <span style="color: #ff00fe;">Her</span>d </b></i>e braço direito de Eleanor e juntas controlam quem entra neste mundo especial. Katie, por outro lado, só agora chega à cidade, depois de passar anos ao lado da mãe doente de cancro, ao mesmo tempo que escreve um livro de investigação jornalística que falha ainda antes de ser completado. Hana e Eleanor fazem-na passar pelo processo de selecção para que a sua admissão não cause suspeitas e aqui está ela: em Nova Iorque, dentro da start-up de que mais se fala e com o intuito de investigar todos os cantos deste espaço onde a confidencialidade ainda impera, apesar do mundo social em que vivemos. Serão realmente felizes e concretizadas as mulheres que partilham este espaço tão especial? E a partir daqui, nenhum capítulo acompanha o enredo como seria de esperar de um bom thriller. Não são colocadas pistas de forma subtil para que o leitor se interesse em ser o principal detective, elas caem do céu de forma repentina e por vezes com pouca coerência perante o que foi apresentado até ao momento. Assim, somos levados em safanões de informação, sem conseguirmos identificar qualquer suspeito e, quando o assassino é revelado, a acção arrasta-se sem necessidade ou interesse. </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #ff00fe;"><span style="color: white;"><b>You go through life waiting for everything to be taken away, bending over backward trying to prove your worth, driving yourself crazy trying to get everyone to like and respect you. We do it in jobs we even do it in our extracurricular lives. Fuck! Look at The Herd! Women begging for the opportunity to spend 300 dollars a month on a membership to a female only space where you are still expected to dress up and put on makeup and smile and mingle and you have to slit your wrists if you smear your lipstick or say the wrong thing or fart in the bathroom.</b></span></span> </p><p style="text-align: justify;">O livro nunca aborda de forma directa o machismo das instituições e o falso feminismo por detrás de empresas em que algumas mulheres são bem sucedidas depois de pisarem outras quantas mulheres para chegarem a essas posições e era essa a promessa: um thriller com sumo. Em vez disso, Bratz oferece um enredo sem sal e aborrecido. O erro foi meu em não fazer como costumo e ir espreitar opiniões no Goodreads e ler a sinopse original, talvez tivesse pensado duas vezes antes de prosseguir com a leitura, mas sejamos sinceros, já todos nós comprámos livros por impulso ou aconselhados por alguém sem os analisarmos antes. Faz parte da experiência literária. </p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #ff00fe;"><span style="color: white;"><b>★★☆☆☆ </b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> O nome da elite, espaço de coworking exclusivo para mulheres, que se estende pela parede atrás do balcão da recepção: THE HERD, o H-E-R em roxo. As nova-iorquinoãs bem bem formadas atropelam-se para se tornarem membros desta comunidade que se orgulha de sua orientação e capacitação. Entre as esperançosas está Katie Bradley, que acabou de retornar do interior depois que uma restrição na sua pesquisa a impede de escrever o livro que planeava publicar. Felizmente, Katie tem uma cunha poderosa, graças à sua irmã Hana, uma Herder original e a melhor amiga de Eleanor Walsh, a fundadora carismática.<br /><br />Como relações públicas, Hana trabalha sem parar para preparar um grande e misterioso anúncio de Eleanor que mudarà a trajetória de The Herd para sempre. Então, na noite da tão aguardada conferência de imprensa, Eleanor desaparece sem deixar rasto. São várias as teorias sobre o que fez Eleanor fugir, mas quando a polícia sugere crime, todos são suspeitos.<br /></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4913081041302092417.post-70631974696516223512021-02-28T12:00:00.001+00:002021-02-28T12:00:04.604+00:00Song Sunday #7<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf696nhn1XjuIL949nSsOkX3VpYGCVeXWanIZEupuZxTbo_43Zbw7ktrVTaVCN4dSEaORamxJIaGoIPqpbM5i4b4sLVDVygRqINto5VWGjz01ScK8ZKbcicmqXJxE79dux53dmif89BrM/s500/Song+Sunday.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf696nhn1XjuIL949nSsOkX3VpYGCVeXWanIZEupuZxTbo_43Zbw7ktrVTaVCN4dSEaORamxJIaGoIPqpbM5i4b4sLVDVygRqINto5VWGjz01ScK8ZKbcicmqXJxE79dux53dmif89BrM/s16000/Song+Sunday.png" /> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><span><b>B Fachada</b> - <i>Tempo para Cantar</i></span></span> <br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/x_7vXouJMZQ" width="320" youtube-src-id="x_7vXouJMZQ"></iframe></div><br /> </div><br /><p></p><div class="blogger-post-footer">https://www.bertrand.pt/?utm_source=afiliados&utm_medium=widget&utm_campaign=geralbertrand&utm_term=geralbertrand&utm_content=geralbertrand-sacosbertrand&a_aid=5e89cf3f0f955&a_bid=11018544</div>MadHatTrisshttp://www.blogger.com/profile/14839484118445095647noreply@blogger.com0